Form 6-K
United States
Securities and Exchange Commission
Washington, D.C. 20549
FORM 6-K
Report of Foreign Private Issuer
Pursuant to Rule 13a-16 or 15d-16
of the
Securities Exchange Act of 1934
For the month of
July 2010
Vale S.A.
Avenida Graça Aranha, No. 26
20030-900 Rio de Janeiro, RJ, Brazil
(Address of principal executive office)
(Indicate by check mark whether the registrant files or will file annual reports under cover of
Form 20-F or Form 40-F.)
(Check One) Form 20-F þ Form 40-F o
(Indicate by check mark if the registrant is submitting the Form 6-K in paper
as permitted by Regulation S-T Rule 101(b)(1))
(Check One) Yes o No þ
(Indicate by check mark if the registrant is submitting the Form 6-K in paper
as permitted by Regulation S-T Rule 101(b)(7))
(Check One) Yes o No þ
(Indicate by check mark whether the registrant by furnishing the information contained in this Form
is also thereby furnishing information to the Commission pursuant to Rule 12g3-2(b) under the
Securities Exchange Act of 1934.)
(Check One) Yes o No þ
(If Yes is marked, indicate below the file number assigned to the registrant in connection with
Rule 12g3-2(b). 82- .)
TABLE OF CONTENTS
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BR GAAP
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BM&F BOVESPA: VALE3, VALE5
NYSE: VALE, VALE.P
EURONEXT PARIS: VALE3, VALE5
LATIBEX: XVALO, XVALP
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Rio de Janeiro, 29 de julho de 2010 Vale S.A. (Vale) apresentou excelente desempenho operacional
e financeiro no segundo trimestre de 2010 (2T10), o melhor desde o choque financeiro global no
3T08, sinalizando que a criação de valor está ganhando momento. Estes resultados refletem a
crescente demanda global por minérios e metais, custos operacionais sob controle e os nossos
esforços para aumentar a produção.
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O 2T10 marca o primeiro trimestre de implementação do novo regime de precificação do minério de
ferro. A maior flexibilidade traz mais eficiência e transparência aos preços de minério de ferro,
premia a qualidade e permite aos clientes saber antecipadamente o preço a ser pago no trimestre
seguinte, facilitando assim o controle dos custos e gestão de estoques.
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Acreditamos firmemente que a busca contínua de crescimento manterá a Vale no caminho da criação
significativa de valor para os acionistas.
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www.vale.com
rio@vale.com
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Os principais passos para a aquisição dos ativos de fertilizantes no Brasil foram concluídos e um
mês do desempenho dos ativos recém-adquiridos já estão refletidos no resultado do 2T101.
Bayóvar, o nosso primeiro projeto greenfield no negócio de fertilizantes, foi entregue este mês, no
prazo previsto e dentro do orçamento. Este foi o terceiro projeto a ser entregue dos sete
programados a serem concluídos neste ano.
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Departamento de
Relações com Investidores
Roberto
Castello Branco
Viktor Moszkowicz
Carla Albano Miller
Andrea Gutman
Marcio Loures Penna
Samantha Pons
Thomaz Freire
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Na medida em que muitos dos projetos greenfield programados para entrar em operação no futuro
próximo sejam concluídos, eles darão origem a novas plataformas de crescimento através do
desenvolvimento de projetos brownfield de baixo capex para atender a ampliação da demanda global,
proporcionando uma linha adicional de criação de valor para o acionista.
Os principais destaques do desempenho da Vale no 2T10 foram:
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Receita operacional de R$19,0 bilhões no 2T10, 45,7% acima dos R$13,0 bilhões no 1T10.
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Tel: (5521) 3814-4540
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Lucro operacional, medido pelo EBIT (lucro antes de juros e impostos), de R$9,0 bilhões
no 2T10, 123,8% superior ao 1T10.
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Margem operacional, medida pela margem EBIT, aumentou para 48,8% no 2T10, de 32,0% no
1T10.
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Geração de caixa, medida pelo EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e
amortização), subiu para R$10,4 bilhões no 2T10 o terceiro maior EBITDA trimestral
histórico de R$5,4 bilhões no 1T10. |
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1 |
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A partir de 27 de maio de 2010, anunciamos a conclusão
da aquisição de US$ 4,7 bilhões de 58,6% da Fosfertil 72,6% das ações com
direito a voto e os ativos de fertilizantes da Bunge no Brasil. |
2T10
1
BR GAAP
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Lucro líquido de R$6,6 bilhões, equivalente a R$1,25 por ação diluído, contra R$2,9
bilhões no 1T10.
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Investimentos excluindo aquisições alcançaram US$2,4 bilhões, com US$2,0 bilhões
gastos em crescimento orgânico.
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Primeira parcela da remuneração mínima ao acionista em 2010 de R$2,198 bilhões, ou
R$0,42 por ação, paga em 30 de abril.
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Indicador dívida bruta/LTM EBITDA ajustado abaixo de 2x, atingindo 1,8x. |
INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS
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2T09(a) |
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1T10 |
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2T10 |
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|
% |
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|
% |
|
R$ milhões |
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(A) |
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(B) |
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(C) |
|
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(C/A) |
|
|
(C/B) |
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Receita operacional |
|
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11.003 |
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|
13.029 |
|
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|
18.981 |
|
|
|
72,5 |
|
|
|
45,7 |
|
EBIT |
|
|
2.173 |
|
|
|
4.025 |
|
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|
9.008 |
|
|
|
314,4 |
|
|
|
123,8 |
|
Margem EBIT (%) |
|
|
20,3 |
|
|
|
32,0 |
|
|
|
48,8 |
|
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|
|
|
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|
|
EBITDA |
|
|
3.448 |
|
|
|
5.385 |
|
|
|
10.434 |
|
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|
202,6 |
|
|
|
93,8 |
|
Lucro líquido |
|
|
1.494 |
|
|
|
2.879 |
|
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|
6.635 |
|
|
|
344,2 |
|
|
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130,4 |
|
Lucro líquido por ação (R$) |
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|
0,28 |
|
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|
0,54 |
|
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1,25 |
|
|
|
346,4 |
|
|
|
131,5 |
|
Exportações (US$ milhões) |
|
|
3.305 |
|
|
|
4.510 |
|
|
|
5.785 |
|
|
|
75,0 |
|
|
|
28,3 |
|
Exportações líquidas (US$ milhões) |
|
|
3.120 |
|
|
|
4.246 |
|
|
|
5.630 |
|
|
|
80,4 |
|
|
|
32,6 |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
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|
|
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1S09(a) |
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|
1S10 |
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|
% |
|
R$ milhões |
|
(A) |
|
|
(B) |
|
|
(B/A) |
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Receita operacional |
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24.182 |
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|
32.010 |
|
|
|
32,4 |
|
EBIT |
|
|
6.322 |
|
|
|
13.032 |
|
|
|
106,1 |
|
Margem EBIT (%) |
|
|
26,8 |
|
|
|
42,0 |
|
|
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|
|
EBITDA |
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|
8.896 |
|
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|
15.819 |
|
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|
77,8 |
|
Lucro líquido |
|
|
4.644 |
|
|
|
9.514 |
|
|
|
104,9 |
|
Exportações (US$ milhões) |
|
|
6.644 |
|
|
|
10.295 |
|
|
|
55,0 |
|
Exportações líquidas (US$ milhões) |
|
|
6.188 |
|
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9.876 |
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59,6 |
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As informações financeiras e operacionais contidas neste press release, exceto quando de outra
forma indicado, foram consolidadas de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos
no Brasil (BR GAAP). De acordo com os critérios do BR GAAP, são consolidadas as empresas nas quais
a Vale tem controle efetivo ou controle compartilhado definido por acordo de acionistas. No caso
das empresas onde a Vale possui controle efetivo, a consolidação é feita em base 100% e a diferença
entre este valor e o percentual da participação da Vale no capital da controlada é descontado
através da linha de participações minoritárias. As principais empresas controladas da Vale são:
Vale Inco, MBR, Alunorte, Albras, Vale Manganês S.A., Vale Manganèse France, Vale Manganese Norway
AS, Urucum Mineração S.A., Mineração Corumbaense Reunidas, Ferrovia Centro Atlântica (FCA),
Ferrovia Norte Sul, Vale Austrália, Vale Colômbia, Vale International e CVRD Overseas. No caso das
empresas onde o controle é compartilhado, a consolidação é proporcional à participação que a Vale
possui no capital de cada empresa. As principais empresas onde a Vale detém controle compartilhado
são MRN, MRS, Hispanobras, Samarco e CSI.
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(a) |
|
Período ajustado pelos novos pronunciamentos contábeis dos CPCs para efeito
comparativo. Para maiores esclarecimentos, favor verificar as Demonstrações Contábeis em
30/06/2010, na CVM em nosso website www.vale.com/Investidores/Resultados e Informações
Financeiras/Relatórios CVM. |
2T10
2
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PERSPECTIVAS DOS NEGÓCIOS |
No período de doze meses encerrado em junho de 2010, o PIB global cresceu acima de sua
tendência histórica, ao mesmo tempo em que a produção industrial apresentou o maior ritmo de
expansão desde o início dos anos setenta. A retomada da expansão da indústria global de
transformação já compensou grande parte da perda de produto causada pela recessão e tem contribuído
para impulsionar significativamente o crescimento da demanda por minérios e metais, o que resultou
também na mais forte elevação de preços ocorrida nas recuperações das últimas cinco recessões
globais.
Recuperações de recessões tendem a começar com altas taxas de expansão, seguidas posteriormente por
uma fase de crescimento mais moderado, na medida em que se processa convergência para um ritmo
sustentável. Durante os últimos quatro trimestres, a produção industrial global cresceu acima de
10% ao ano, taxa não sustentável ao longo do tempo. Assim, o início de um período de desaceleração
é um fenômeno esperado.
De fato, existem sinais de que o crescimento da produção industrial começa a se desacelerar. Apesar
de ainda estar em nível elevado mais alto do que as médias apresentadas no período de 2003-2007,
quando a economia global se expandia em ritmo acelerado o global manufacturing PMI, computado
pelo J.P. Morgan, caiu em junho, sugerindo o fim de um ciclo de estoques, o qual contribuiu para
que tivesse lugar uma fase de aceleração do crescimento da produção industrial em resposta ao
aumento da demanda final. Se por um lado, não há evidência de excesso de estoques, por outro, com o
provável término da recomposição a expansão da produção industrial passará a depender muito mais do
comportamento da demanda final. Até o momento, as vendas no varejo continuam a crescer e os
investimentos das empresas se recuperam a partir de níveis muito baixos.
Os últimos dados mostram que a desaceleração tem sido puxada principalmente pela Ásia emergente,
refletindo o fim dos estímulos de política monetária de vários bancos centrais, e em particular, em
decorrência do aperto do crédito e das medidas para restringir a demanda por imóveis na China.
Preocupações com respeito à capacidade de alguns países da zona do euro em administrar grandes
déficits orçamentários e elevados níveis de dívida pública geraram mudanças do apetite por risco, o
que conduziu à elevação da volatilidade dos preços dos ativos financeiros e a tensões no mercado
interbancário. Conseqüentemente, as condições financeiras tornaram-se menos favoráveis ao
crescimento econômico nos últimos meses, aumentando temores de que o crescimento global se
enfraqueça mais acentuadamente do que o que seria natural num processo de convergência cíclica para
ritmos mais sustentáveis de expansão econômica global.
As perspectivas de crescimento também têm sido influenciadas por expectativas de efeitos negativos
gerados pelas mudanças na direção da política fiscal dos países desenvolvidos, de expansionista
para contracionista, e por preocupações sobre riscos de desaceleração da economia da China. A
combinação desses fatores foi fundamental para determinar a correção dos preços de minerais e
metais desde abril deste ano.
Por enquanto, os problemas com dívidas soberanas na Europa têm essencialmente se mantido no âmbito
regional, não assumindo dimensão global. Tal questão tem se limitado a economias européias
periféricas, não se difundido para os chamados core countries da zona do Euro nem para outras
regiões no mundo. A criação da European Financial Stability Facility, as iniciativas do Banco
Central Europeu para dar liquidez aos mercados monetário e de dívida e as medidas de corte de
gastos de vários governos promoveram a mitigação dos riscos de default e devem melhorar a percepção
de risco. De fato, as tensões nos mercados financeiros já mostram alguma diminuição, o que é
sugerido pela redução simultânea nos spreads interbancários e da volatilidade dos preços de ações e
pela apreciação do euro desde o início de junho.
Apesar da visão de que a decisão de aperto fiscal está sendo realizada numa fase errada do ciclo,
justamente quando a economia mundial está se recuperando, experiências passadas de economias
desenvolvidas sugerem que o crescimento econômico apresentou melhor desempenho durante correções
fiscais que se basearam em cortes de gastos correntes do governo. A mudança nas expectativas de
aumento futuro de impostos, a contribuição para queda dos salários reais necessária para
restaurar a competitividade de algumas economias da Europa e a redução das taxas de juros reais
decorrentes da melhora da percepção de risco são fatores importantes para estimular a recuperação
do crescimento. Ao contrário, políticas fiscais expansionistas na presença de grandes déficits
orçamentários e dívida pública elevada geram riscos de mudanças abruptas no sentimento dos
mercados, o que pode acabar resultando na interrupção repentina dos fluxos de financiamentos.
3
Expectativas sobre o desempenho da economia chinesa têm sido fonte de volatilidade dos preços nos
últimos meses. Inicialmente, ocorreu a difusão de preocupações infundadas sobre bolhas de preços de
ativos, que foram seguidas por temores a respeito de uma desaceleração acentuada da atividade
econômica.
A economia chinesa cresceu à taxa anual de 8% no 2T10, em bases desssazonalizadas 10,3% no 2T10
em relação ao 2T09 o que foi a menor taxa de crescimento trimestral desde o 1T09 mas ainda assim
revelou desempenho bastante robusto. O desaquecimento foi liderado pelo investimento em ativos
fixos, influenciado pelo efeito da contenção de crédito sobre os investimentos em infraestrutura, o
que foi parcialmente compensado pelo aumento do investimento no setor imobiliário, à medida que as
compras de terrenos e novas construções continuaram a crescer.
As medidas contracionistas na China foram necessárias para que se evitasse uma situação de
superaquecimento e, em nossa visão, a desaceleração corrente na atividade econômica é consistente
com a convergência para uma trajetória de crescimento sustentado. Não antecipamos no curto prazo
relaxamento nas medidas tomadas para arrefecer o mercado imobiliário aparentemente os
formuladores de política econômica deverão esperar por uma avaliação do impacto das restrições
antes de tomar novas decisões e está envolvida também uma questão de credibilidade de política
econômica. Ao mesmo tempo, não antevemos o estabelecimento de medidas adicionais de restrição ao
crédito nem alta da taxa de juros. Nesse sentido, é importante notar que a meta de expansão do
crédito bancário para esse ano é de 18%, o que compreende ainda aumento considerável, ainda que em
ritmo bem mais lento do que o verificado no ano passado.
Esperamos que a demanda chinesa por aço e minério de ferro se acelere novamente no quarto
trimestre, à medida que a correção dos estoques que produziu um mini ciclo de preços declinantes
de aço dentro de um ciclo de expansão vai chegando ao fim e o panorama do mercado imobiliário se
torne mais claro. Nesse sentido, esperamos que a construção de habitações populares para famílias
de baixa renda proporcione força adicional ao setor de construção, mitigando os impactos negativos
sobre a demanda por aço.
Após atingir um pico em abril, de 121 Mt em termos dessazonalizados, a produção global de aço
carbono somou 117 Mt em junho, voltando ao pico pré-crise de julho de 2008. A demanda pelo minério
de ferro da Vale permaneceu forte e as os embarques para nossos clientes foram limitados por nossa
própria capacidade e não por insuficiência de pedidos de clientes. Após seu lançamento em março
deste ano, a fórmula de precificação trimestral do minério de ferro e de pelotas está sendo
consolidada com todos os clientes ao redor do mundo.
Durante o verão do hemisfério norte, o nível de atividade no setor de aço tende a ser mais fraco.
Para o 4T10, adicionalmente à esperada recuperação chinesa, é provável que a demanda por aço no
resto do mundo se aqueça, na medida em os estoques sejam recompostos.
Há crescente preocupação do governo chinês com o aumento das emissões de carbono e o alto nível de
consumo de energia por US$ de PIB, que, de acordo com estimativas da Agência Internacional de
Energia, é duas vezes mais alto do que o dos EUA e o triplo do prevalecente na União Européia.
Nesse contexto, a siderurgia é uma das seis indústrias que ainda apresentaram aumentos do consumo
de energia neste ano e que foram escolhidas como alvos de esforços governamentais para melhoria de
desempenho2.
Ao mesmo tempo, o Ministério da Indústria e da Tecnologia da Informação apresentou novos planos
para reduzir o número de produtores de aço e acelerar a consolidação da indústria através do
fechamento de alto-fornos obsoletos e do incentivo a fusões e aquisições.
Um dos resultados prováveis dessas iniciativas é a mudança estrutural em favor do consumo mais
intensivo de minérios de ferro com alto valor em uso produzidos pela Vale, na medida em que
contribuem para a redução tanto do consumo de energia quanto das emissões de dióxido de carbono,
considerando-se também que os alto-fornos modernos requerem o uso de matérias primas de alta
qualidade.
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2 |
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Indústrias de geração de energia, aço, alumínio,
cimento, petroquímica e química. |
4
A China retomou a adoção da política cambial mais flexível que havia lançado em julho de 2005, após
um interlúdio que durou de junho de 2008 a junho de 2010. Essa iniciativa será promissora caso
represente o primeiro passo na direção de um regime de câmbio flutuante, já que a ausência da
flexibilidade cambial não só reduz a independência da política monetária, mas também contribui para
a existência de um sistema de intermediação financeira pouco eficiente. A incapacidade do banco
central chinês em empregar a taxa de juros como instrumento primário de política monetária implica
que o controle do crédito tem que ser implantado via restrições quantitativas, em lugar das
decisões serem guiadas por sinais emitidos pelos preços de mercado.
O uso de instrumentos dessa natureza distorce a alocação de crédito e conduz à taxas de juros reais
muito baixas para remunerar os poupadores. A má alocação de capital é sempre uma ameaça à
sustentabilidade de longo prazo do crescimento, e o subdesenvolvimento de instrumentos financeiros
tem estimulado movimentos exagerados de expansão e contração nos mercados de ações e imobiliário na
China, o que contribui para a volatilidade macroeconômica e para a instabilidade na demanda por
aço.
De acordo com nossas estimativas, a produção global de aço inoxidável permaneceu em bom ritmo pelo
segundo trimestre consecutivo, alcançando 7,7 Mt em 2T10 em termos dessazonalizados, e a taxa
austenítica se manteve em 73%. Os estoques de níquel na London Metal Exchange (LME) têm se reduzido
continuamente desde o início de fevereiro desse ano, tendo se contraído em 30% nesses últimos cinco
meses.
Entretanto, após ter aumentado de fevereiro a abril, o preço do níquel recuou até a primeira semana
de junho, tendo flutuado desde então em torno de US$19.500,00 por tonelada métrica. O comportamento
recente no preço do níquel se deveu provavelmente à precificação dos temores de desaceleração no
crescimento global e por uma antecipação parcial dos efeitos do fim da greve em nossas operações de
Sudbury e de Voiseys Bay na oferta global.
No dia 9 de julho, a Vale ratificou novos acordos coletivos de cinco anos com o sindicato que
representa os empregados de produção e manutenção em Sudbury e em Port Colborne, Ontário, Canadá.
Espera-se que, num espaço de tempo de quatro a seis semanas a contar do final da greve, todos os
empregados tenham retornado ao trabalho.
Além da normalização de nossas operações de níquel, os acordos foram positivos na medida em que
permitirão a introdução de um plano de pensão para os novos empregados com contribuição definida e
a adoção de um sistema de remuneração variável mais meritocrático, solidificando, assim, as bases
do crescimento sustentado.
A demanda por níquel para usos fora da produção de aço inoxidável tem apresentado bom desempenho ao
redor do mundo, e esperamos que permaneça estável em 2S10. Já a demanda por aço inoxidável deverá
sofrer desaceleração sazonal no 3S10, reaquecendo-se ao final do ano.
Apesar dos riscos de curto prazo para a recuperação econômica global, não acreditamos numa reversão
desse processo, ainda que um ritmo mais lento de expansão seja esperado para os próximos
trimestres. À luz de uma visão positiva sobre os fundamentos de longo prazo para o mercado de
minerais e metais, continuaremos a desenvolver nossa carteira de projetos, ajustando o portfólio de
ativos de modo a otimizar a alocação de capital e a buscar aquisições que se constituam em boas
oportunidades para a criação de valor.
Nos primeiros sete meses do ano, a Vale entregou três dos sete projetos programados para entrada em
operação em 2010: (a) Adicional 20 Mtpa, um projeto brownfield de minério de ferro com baixo custo
de investimento e operacional e alta qualidade em Carajás; (b) Bayóvar, uma das minas de rocha
fosfática de menor custo do mundo, localizada no Peru; (c) TK CSA, uma planta de placas de aço, no
estado do Rio de Janeiro, com capacidade de produção de 5 Mt por ano, na qual a Vale tem
participação de 26,87% para a qual é fornecedora exclusiva de minério de ferro e de pelotas. Para
o 2S10 está programada a conclusão de quatro projetos: Onça Puma (ferro-níquel), Tres Valle
(cobre), Omã (pelotizadora e centro de distribuição) e Estreito (usina hidrelétrica).
5
A entrega de uma série de projetos acelera o crescimento da produção, a geração de caixa e a
criação de valor para os acionistas, após uma fase transitória caracterizada por necessidades de
financiamento para desenvolver iniciativas de crescimento e de pressão sobre os retornos do capital
investido. Alguns projetos já concluídos, como Bayóvar, e outros a serem concluídos no futuro
próximo, como Moatize e Salobo, contém oportunidades para expansões brownfield de baixo custo,
magnificando seu impacto no fluxo de caixa e o retorno aos acionistas.
Recentemente, demos passos importantes à conclusão da aquisição de ativos de fertilizantes no
Brasil. Junto com a contribuição esperada à criação de valor de longo prazo ao acionista, o
desenvolvimento de uma base de ativos de fertilizantes é um movimento que leva a uma interessante
diversificação adicional em nosso portfólio, já que esse negócio está exposto a mudanças cíclicas
determinadas por fatores diferentes daqueles que geralmente ocasionam os ciclos de minerais e
metais.
Ao mesmo tempo, a decisão de investir em operações no Brasil e com foco no mercado brasileiro
implica em diversificação geográfica nas fontes de aumento de receitas, reduzindo a dependência ao
crescimento da demanda asiática. A agricultura brasileira possui elevado potencial de crescimento,
proporcionando boas perspectivas para a demanda por fertilizantes. A destacar esse potencial, as
projeções de um estudo recente, preparado conjuntamente pela OECD e FAO, apontam o Brasil como o
país com a produção agrícola que deverá crescer mais rapidamente no mundo, com aumento esperado de
40% até 2019 em comparação ao período de 2007 a 2009.
6
A receita operacional totalizou R$18,981 bilhões no 2T10, com um aumento de 45,7% sobre os R$13,029
bilhões no 1T10.
O aumento dos preços de venda gerou um efeito positivo de R$4,501 bilhões na receita operacional do
2T10, enquanto que o crescimento do volume contribuiu com R$1,523 bilhão. A implementação do
sistema trimestral de preços de minério de ferro e pelotas começou a ser refletido na receita no
2T10. A elevação dos preços de minério de ferro e pelotas concorreu com R$4,444 bilhões, enquanto
que a variação dos preços dos outros produtos representou R$57 milhões.
A participação de bulk materials minério de ferro, pelotas, minério de manganês, ferro ligas e
carvão metalúrgico e térmico na receita total subiu de 69,2% no 1T10 para 74,6% no 2T10,
enquanto os metais base tiveram declínio em sua contribuição para a receita para 16,6%, contra
21,4% no 1T10. Serviços de logística representaram 4,7% do total da receita operacional,
fertilizantes 2,0% e outros produtos 2,1%. Como a aquisição dos ativos de fertilizantes no Brasil
foi parcialmente concluída no final de maio de 2010, o seu desempenho financeiro de junho foi
consolidado no resultado da Vale no 2T10.
As vendas para a Ásia representaram 47,0% da receita total, enquanto que as Américas representaram
24,3%, Europa 23,4% e o resto do mundo 5,3%. A participação da China na nossa receita de vendas
caiu para 27,2% no 2T10, ante 37,6% no 2T09, refletindo crescimento mais equilibrado da demanda
global por minérios e metais.
COMPOSIÇÃO DA RECEITA OPERACIONAL
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|
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|
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|
R$ milhões |
|
2T09 |
|
|
% |
|
|
1T10 |
|
|
% |
|
|
2T10 |
|
|
% |
|
Bulk materials |
|
|
6.007 |
|
|
|
54,6 |
|
|
|
9.022 |
|
|
|
69,2 |
|
|
|
14.167 |
|
|
|
74,6 |
|
Minerais ferrosos |
|
|
5.805 |
|
|
|
52,8 |
|
|
|
8.794 |
|
|
|
67,5 |
|
|
|
13.835 |
|
|
|
72,9 |
|
Minério de ferro |
|
|
4.937 |
|
|
|
44,9 |
|
|
|
6.661 |
|
|
|
51,1 |
|
|
|
9.621 |
|
|
|
50,7 |
|
Serviços de
operação de
usinas de
pelotização |
|
|
3 |
|
|
|
0,0 |
|
|
|
6 |
|
|
|
0,0 |
|
|
|
6 |
|
|
|
0,0 |
|
Pelotas |
|
|
632 |
|
|
|
5,7 |
|
|
|
1.767 |
|
|
|
13,6 |
|
|
|
3.729 |
|
|
|
19,6 |
|
Manganês |
|
|
87 |
|
|
|
0,8 |
|
|
|
104 |
|
|
|
0,8 |
|
|
|
160 |
|
|
|
0,8 |
|
Ferro ligas |
|
|
143 |
|
|
|
1,3 |
|
|
|
236 |
|
|
|
1,8 |
|
|
|
286 |
|
|
|
1,5 |
|
Outros |
|
|
3 |
|
|
|
0,0 |
|
|
|
20 |
|
|
|
0,2 |
|
|
|
33 |
|
|
|
0,2 |
|
Carvão |
|
|
202 |
|
|
|
1,8 |
|
|
|
228 |
|
|
|
1,7 |
|
|
|
332 |
|
|
|
1,7 |
|
Carvão Térmico |
|
|
106 |
|
|
|
1,0 |
|
|
|
112 |
|
|
|
0,9 |
|
|
|
130 |
|
|
|
0,7 |
|
Carvão Metalúrgico |
|
|
96 |
|
|
|
0,9 |
|
|
|
116 |
|
|
|
0,9 |
|
|
|
202 |
|
|
|
1,1 |
|
Metais base |
|
|
3.664 |
|
|
|
33,3 |
|
|
|
2.787 |
|
|
|
21,4 |
|
|
|
3.144 |
|
|
|
16,6 |
|
Níquel |
|
|
1.894 |
|
|
|
17,2 |
|
|
|
1.236 |
|
|
|
9,5 |
|
|
|
1.467 |
|
|
|
7,7 |
|
Cobre |
|
|
567 |
|
|
|
5,2 |
|
|
|
410 |
|
|
|
3,1 |
|
|
|
419 |
|
|
|
2,2 |
|
PGMs |
|
|
113 |
|
|
|
1,0 |
|
|
|
1 |
|
|
|
0,0 |
|
|
|
25 |
|
|
|
0,1 |
|
Metais preciosos |
|
|
54 |
|
|
|
0,5 |
|
|
|
14 |
|
|
|
0,1 |
|
|
|
15 |
|
|
|
0,1 |
|
Cobalto |
|
|
25 |
|
|
|
0,2 |
|
|
|
9 |
|
|
|
0,1 |
|
|
|
10 |
|
|
|
0,1 |
|
Alumínio primário |
|
|
398 |
|
|
|
3,6 |
|
|
|
475 |
|
|
|
3,6 |
|
|
|
439 |
|
|
|
2,3 |
|
Alumina |
|
|
568 |
|
|
|
5,2 |
|
|
|
595 |
|
|
|
4,6 |
|
|
|
724 |
|
|
|
3,8 |
|
Bauxita |
|
|
45 |
|
|
|
0,4 |
|
|
|
47 |
|
|
|
0,4 |
|
|
|
45 |
|
|
|
0,2 |
|
Fertilizantes |
|
|
252 |
|
|
|
2,3 |
|
|
|
118 |
|
|
|
0,9 |
|
|
|
378 |
|
|
|
2,0 |
|
Potássio |
|
|
252 |
|
|
|
2,3 |
|
|
|
118 |
|
|
|
0,9 |
|
|
|
98 |
|
|
|
0,5 |
|
Fosfatados |
|
|
|
|
|
|
0,0 |
|
|
|
|
|
|
|
0,0 |
|
|
|
193 |
|
|
|
1,0 |
|
Nitrogenados |
|
|
|
|
|
|
0,0 |
|
|
|
|
|
|
|
0,0 |
|
|
|
64 |
|
|
|
0,3 |
|
Outros |
|
|
|
|
|
|
0,0 |
|
|
|
|
|
|
|
0,0 |
|
|
|
23 |
|
|
|
0,1 |
|
Serviços de logística |
|
|
716 |
|
|
|
6,5 |
|
|
|
725 |
|
|
|
5,6 |
|
|
|
895 |
|
|
|
4,7 |
|
Ferrovias |
|
|
596 |
|
|
|
5,4 |
|
|
|
588 |
|
|
|
4,5 |
|
|
|
703 |
|
|
|
3,7 |
|
Portos |
|
|
120 |
|
|
|
1,1 |
|
|
|
137 |
|
|
|
1,1 |
|
|
|
192 |
|
|
|
1,0 |
|
Outros |
|
|
364 |
|
|
|
3,3 |
|
|
|
377 |
|
|
|
2,9 |
|
|
|
397 |
|
|
|
2,1 |
|
Total |
|
|
11.003 |
|
|
|
100,0 |
|
|
|
13.029 |
|
|
|
100,0 |
|
|
|
18.981 |
|
|
|
100,0 |
|
7
RECEITA BRUTA POR DESTINO
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
R$ milhões |
|
2T09 |
|
|
% |
|
|
1T10 |
|
|
% |
|
|
2T10 |
|
|
% |
|
América do Norte |
|
|
1.194 |
|
|
|
10,9 |
|
|
|
838 |
|
|
|
6,4 |
|
|
|
904 |
|
|
|
4,8 |
|
EUA |
|
|
527 |
|
|
|
4,8 |
|
|
|
461 |
|
|
|
3,5 |
|
|
|
567 |
|
|
|
3,0 |
|
Canadá |
|
|
667 |
|
|
|
6,1 |
|
|
|
377 |
|
|
|
2,9 |
|
|
|
337 |
|
|
|
1,8 |
|
América do Sul |
|
|
1.886 |
|
|
|
17,1 |
|
|
|
2.618 |
|
|
|
20,1 |
|
|
|
3.702 |
|
|
|
19,5 |
|
Brasil |
|
|
1.806 |
|
|
|
16,4 |
|
|
|
2.335 |
|
|
|
17,9 |
|
|
|
3.209 |
|
|
|
16,9 |
|
Outros |
|
|
80 |
|
|
|
0,7 |
|
|
|
283 |
|
|
|
2,2 |
|
|
|
493 |
|
|
|
2,6 |
|
Ásia |
|
|
6.148 |
|
|
|
55,9 |
|
|
|
6.553 |
|
|
|
50,3 |
|
|
|
8.919 |
|
|
|
47,0 |
|
China |
|
|
4.142 |
|
|
|
37,6 |
|
|
|
3.959 |
|
|
|
30,4 |
|
|
|
5.168 |
|
|
|
27,2 |
|
Japão |
|
|
776 |
|
|
|
7,1 |
|
|
|
1.526 |
|
|
|
11,7 |
|
|
|
1.943 |
|
|
|
10,2 |
|
Coréia do Sul |
|
|
356 |
|
|
|
3,2 |
|
|
|
418 |
|
|
|
3,2 |
|
|
|
567 |
|
|
|
3,0 |
|
Taiwan |
|
|
399 |
|
|
|
3,6 |
|
|
|
333 |
|
|
|
2,6 |
|
|
|
508 |
|
|
|
2,7 |
|
Outros |
|
|
475 |
|
|
|
4,3 |
|
|
|
317 |
|
|
|
2,4 |
|
|
|
733 |
|
|
|
3,9 |
|
Europa |
|
|
1.429 |
|
|
|
13,0 |
|
|
|
2.537 |
|
|
|
19,5 |
|
|
|
4.438 |
|
|
|
23,4 |
|
Alemanha |
|
|
276 |
|
|
|
2,5 |
|
|
|
792 |
|
|
|
6,1 |
|
|
|
1.385 |
|
|
|
7,3 |
|
Bélgica |
|
|
175 |
|
|
|
1,6 |
|
|
|
59 |
|
|
|
0,5 |
|
|
|
121 |
|
|
|
0,6 |
|
França |
|
|
85 |
|
|
|
0,8 |
|
|
|
172 |
|
|
|
1,3 |
|
|
|
201 |
|
|
|
1,1 |
|
Reino Unido |
|
|
339 |
|
|
|
3,1 |
|
|
|
262 |
|
|
|
2,0 |
|
|
|
698 |
|
|
|
3,7 |
|
Itália |
|
|
91 |
|
|
|
0,8 |
|
|
|
249 |
|
|
|
1,9 |
|
|
|
534 |
|
|
|
2,8 |
|
Outros |
|
|
464 |
|
|
|
4,2 |
|
|
|
1.003 |
|
|
|
7,7 |
|
|
|
1.499 |
|
|
|
7,9 |
|
Resto do mundo |
|
|
346 |
|
|
|
3,1 |
|
|
|
483 |
|
|
|
3,7 |
|
|
|
1.018 |
|
|
|
5,3 |
|
Total |
|
|
11.003 |
|
|
|
100,0 |
|
|
|
13.029 |
|
|
|
100,0 |
|
|
|
18.981 |
|
|
|
100,0 |
|
Os custos operacionais permaneceram sob controle, tendo o custo dos produtos vendidos (CPV)
aumentado em apenas 2% em relação ao 1T10, após ajuste considerando a ampliação do volume vendido e
o efeito da apreciação do real. Maiores embarques e o efeito da variação do câmbio3
causaram aumento no custo total de R$957 milhões e R$11 milhões, respectivamente, enquanto que o
CPV subiu em R$1,097 bilhão.
No 2T10, o custo com materiais foi o principal item do CPV, representando 19,1%, e somando R$1,478
bilhão, ante R$1,336 bilhão no 1T10. O incremento dos custos de insumos totalizou R$117 milhões
devido ao maior volume de vendas neste trimestre e foi o item que mais impactou o desempenho desta
linha do CPV.
Os gastos com energia representaram 18,7% do CPV no 2T10. Estes custos atingiram R$1,445 bilhão,
aumentando em R$231 milhões quando comparados com o 1T10.
As despesas com combustíveis e gases alcançaram R$912 milhões, subindo 17,8% na comparação
trimestre a trimestre. Do acréscimo total de R$138 milhões, R$118 milhões se devem à ampliação de
nossas operações. O custo com eletricidade foi de R$533 milhões, comparado com R$441 milhões no
1T10, representando aumento de 20,9%, ocasionado principalmente pelo maior consumo (R$77 milhões).
|
|
|
3 |
|
A composição do CPV por moeda no 2T10 foi: 71% em
reais, 18% em dólares americanos, 6% em dólares canadenses e 5% em outras
moedas. |
8
O custo de serviços, 14,0% do CPV, totalizou R$1,080 bilhão no 2T10, ante R$933 milhões no 1T10. O
principal fator que contribuiu para o aumento no custo foi o maior volume de vendas (R$135
milhões).
As despesas com frete ferroviário subiram de R$121 milhões no 1T10 para R$161 milhões no 2T10,
adicionando R$40 milhões ao custo de serviços contratados. O volume de minério de ferro proveniente
das minas do Sistema Sul transportado para os terminais marítimos de Ilha Guaíba e Itaguaí pela
MRS, empresa coligada cujo resultado é consolidado proporcionalmente à participação da Vale,
cresceram em 20%.
As despesas com pessoal alcançaram R$870 milhões, representando 11,3% do CPV. O aumento de R$47
milhões em comparação ao 1T10 reflete maiores volumes de vendas.
O custo de aquisição de produtos totalizou R$441 milhões 5,7% do CPV contra R$414 milhões no
1T10.
O gasto com compras de minério de ferro e pelotas foi de R$199 milhões, contra R$110 milhões no
1T10. O volume de minério de ferro adquirido de pequenas mineradoras somou 1,8 Mt no 2T10 comparado
com 937.000 toneladas métricas no 1T10.
O montante de dispêndio com a compra de produtos de níquel diminuiu de R$163 milhões no 1T10 para
R$122 milhões devido à redução dos volumes, o que mais do que compensou o efeito da alta dos preços
médios.
A depreciação e amortização 14,8% do CPV atingiu R$1,146 bilhão, nos mesmos níveis do 1T10 em
R$1,154 bilhão.
Outros custos operacionais alcançaram R$1,272 bilhão, comparados com R$761 milhões no 1T10. O
aumento de R$511 milhões foi resultado de mudanças em vários itens: (a) aumento de royalties de
R$66 milhões; (b) a alocação dos custos operacionais da Vale Fosfatados4, R$74 milhões;
(c) a baixa contábil de estoques de minerais ferrosos, R$86 milhões; (d) o efeito não caixa do
ajuste dos estoques a valor justo dos ativos de fertilizantes adquiridos, conforme requerido pelos
pronunciamentos contábeis, de R$37 milhões; (e) demurrage subiram para R$106 milhões, contra R$34
milhões no 1T10.
Os ajustes dos estoques são referentes à alocação do preço de compra preliminar baseado no valor
justo de ativos identificáveis e passivos assumidos. Tal alocação resultou em ajuste ao valor justo
dos estoques de R$119 milhões para a Fosfertil e R$62 milhões para a Vale Fosfatados, totalizando
impacto de R$181 milhões no valor contábil dos ativos em nosso balanço. No 2T10, esses ajustes
produziram efeito não caixa nos custos de R$37 milhões, R$28 milhões da Fosfertil e R$9 milhões da
Vale Fosfatados. O saldo remanescente do ajuste dos estoques será levado a resultado nos próximos
trimestres, conforme a realização das vendas.
No 2T10, os gastos com demurrage totalizaram R$106 milhões, equivalente a R$1,72 por tonelada
métrica de minério de ferro embarcada, contra R$34 milhões no trimestre anterior, R$0,58 por
tonelada métrica embarcada, principalmente devido a problemas operacionais no terminal marítimo de
Ponta da Madeira.
As despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) somaram R$664 milhões, contra R$565 milhões
no 1T10. O crescimento do SG&A é explicado principalmente pela elevação nos custos com serviços de
consultoria (R$18 milhões) e pelo menor ajuste nos preços provisórios do cobre no sistema de
precificação do concentrado de cobre MAMA (month after month of arrival) de R$7 milhões versus R$20
milhões no 1T10.
|
|
|
4 |
|
Os ativos de fertilizantes adquiridos da Bunge foram
incorporados sob Vale Fosfatados. |
9
Os gastos com pesquisa e desenvolvimento (P&D)5, que refletem nosso investimento para
criar oportunidades de crescimento de longo prazo, somaram R$359 milhões no trimestre, comparado
aos R$314 milhões investidos no 1T10.
Outras despesas operacionais alcançaram R$707 milhões, contra R$1,044 bilhão no 1T10. Despesas
relacionadas a paradas da operação e capacidade ociosa totalizaram R$270 milhões, R$106 milhões
menores que no trimestre anterior. Com a retomada das operações, estas despesas vêm diminuindo
desde que atingiram a máxima de R$525 milhões no 2T09.
COMPOSIÇÃO DO CPV
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
R$ milhões |
|
2T09(a) |
|
|
% |
|
|
1T10 |
|
|
% |
|
|
2T10 |
|
|
% |
|
Serviços contratados |
|
|
1.029 |
|
|
|
15,4 |
|
|
|
933 |
|
|
|
14,1 |
|
|
|
1.080 |
|
|
|
14,0 |
|
Transportes |
|
|
278 |
|
|
|
4,1 |
|
|
|
219 |
|
|
|
3,3 |
|
|
|
279 |
|
|
|
3,6 |
|
Manutenção |
|
|
219 |
|
|
|
3,3 |
|
|
|
244 |
|
|
|
3,7 |
|
|
|
263 |
|
|
|
3,4 |
|
Serviços operacionais |
|
|
286 |
|
|
|
4,3 |
|
|
|
253 |
|
|
|
3,8 |
|
|
|
297 |
|
|
|
3,8 |
|
Outros |
|
|
246 |
|
|
|
3,7 |
|
|
|
217 |
|
|
|
3,3 |
|
|
|
241 |
|
|
|
3,1 |
|
Material |
|
|
1.478 |
|
|
|
22,1 |
|
|
|
1.336 |
|
|
|
20,1 |
|
|
|
1.478 |
|
|
|
19,1 |
|
Peças sobressalentes e
equipamentos de manutenção |
|
|
467 |
|
|
|
7,0 |
|
|
|
514 |
|
|
|
7,7 |
|
|
|
550 |
|
|
|
7,1 |
|
Insumos |
|
|
630 |
|
|
|
9,4 |
|
|
|
495 |
|
|
|
7,5 |
|
|
|
612 |
|
|
|
7,9 |
|
Pneus e correias transportadoras |
|
|
70 |
|
|
|
1,0 |
|
|
|
103 |
|
|
|
1,6 |
|
|
|
75 |
|
|
|
1,0 |
|
Outros |
|
|
311 |
|
|
|
4,6 |
|
|
|
224 |
|
|
|
3,4 |
|
|
|
241 |
|
|
|
3,1 |
|
Energia |
|
|
1.036 |
|
|
|
15,5 |
|
|
|
1.214 |
|
|
|
18,3 |
|
|
|
1.445 |
|
|
|
18,7 |
|
Óleo combustível e gases |
|
|
637 |
|
|
|
9,5 |
|
|
|
774 |
|
|
|
11,7 |
|
|
|
912 |
|
|
|
11,8 |
|
Energia elétrica |
|
|
399 |
|
|
|
5,9 |
|
|
|
441 |
|
|
|
6,6 |
|
|
|
533 |
|
|
|
6,9 |
|
Aquisição de produtos |
|
|
274 |
|
|
|
4,1 |
|
|
|
414 |
|
|
|
6,2 |
|
|
|
441 |
|
|
|
5,7 |
|
Pessoal |
|
|
982 |
|
|
|
14,7 |
|
|
|
823 |
|
|
|
12,4 |
|
|
|
870 |
|
|
|
11,3 |
|
Depreciação e exaustão |
|
|
1.189 |
|
|
|
17,7 |
|
|
|
1.154 |
|
|
|
17,4 |
|
|
|
1.146 |
|
|
|
14,8 |
|
Outros |
|
|
715 |
|
|
|
10,7 |
|
|
|
761 |
|
|
|
11,5 |
|
|
|
1.272 |
|
|
|
16,4 |
|
Total |
|
|
6.703 |
|
|
|
100,0 |
|
|
|
6.635 |
|
|
|
100,0 |
|
|
|
7.732 |
|
|
|
100,0 |
|
|
|
|
5 |
|
O valor das despesas com pesquisa e desenvolvimento é
contábil pelo critério BR GAAP. Apresentamos na seção Investimentos o valor de
US$ 273 milhões para investimentos em pesquisa e desenvolvimento no 2T10,
computado de acordo com o efetivo desembolso financeiro no ano pelo critério US
GAAP |
10
O lucro operacional, medido pelo EBIT foi de R$9,008 bilhões no 2T10, substancialmente maior do que
os R$4,025 bilhões obtidos no 1T10, e mais de quatro vezes o valor registrado no 2T09, R$2,173
bilhões.
O aumento no EBIT de R$4,983 bilhões no trimestre foi consequência do impacto positivo da receita
operacional, impulsionado pelo aumento dos preços de venda de minério de ferro e pelotas (R$4,444
bilhões), maiores volumes de embarque em quase todos os nossos produtos (R$1,523 bilhão) e menores
despesas (R$194 milhões), parcialmente compensado pelo maior CPV (R$1,097 bilhão), que, como
comentado anteriormente, foi ocasionado principalmente pela expansão do volume de vendas.
A margem operacional foi de 48,8% no 2T10 e 1.679 pontos base acima da margem do 1T10, em 32,0%,
sendo a terceira maior da história.
No 2T10, o lucro líquido alcançou R$6,635 bilhões, ante R$2,879 bilhões no 1T10, com substancial
variação de 130,5%, relativamente ao 1T10. Esse aumento é ainda mais expressivo quando comparado ao
lucro líquido do 2T09, registrando uma variação de 344%.
O lucro líquido por ação diluída foi de R$1,25.
A qualidade do lucro no 2T10 é ainda evidenciada pelo fato de ter sido totalmente derivado do lucro
operacional, que representou 136% do lucro líquido.
A receita financeira totalizou R$114 milhões, acima dos R$99 milhões no 1T10.
As despesas financeiras alcançaram R$931 milhões, ante os R$878 milhões gastos no 1T10. Foram
impactadas principalmente por despesas com impostos sobre operações financeiras (IOF) referentes à
conversão de duas séries de notas obrigatoriamente conversíveis em ADRs em 15 de junho de 2010,
representando respectivamente, 1,5% e 1,3% do total de ações ordinárias e preferenciais.
A marcação a mercado das debêntures participativas resultou em efeito negativo não caixa de R$55
milhões.
No 2T10, a marcação a mercado das operações com derivativos resultou em perda contábil de R$211
milhões, contra R$400 milhões no 1T10. No entanto, essas transações produziram impacto positivo no
fluxo de caixa de R$187 milhões.
O efeito líquido dos swaps de moedas e taxas de juros, estruturados principalmente para converter
a dívida em reais para dólares americanos de modo a proteger nosso fluxo de caixa da volatilidade
cambial, produziu efeito negativo não caixa de R$398 milhões no 2T10, e impacto positivo no caixa
de R$243 milhões.
Com a queda nos preços do níquel, nossas posições em derivativos de níquel produziram um efeito não
caixa positivo de R$190 milhões e contribuíram para reduzir o fluxo de caixa em R$68 milhões.
As transações com derivativos relacionados a bunker oil (combustível utilizado em navios) e frete,
estruturados para minimizar a volatilidade do custo de frete marítimo do Brasil para Ásia, tiveram
impacto não caixa negativo de R$42 milhões e efeito caixa positivo de R$35 milhões.
11
Como conseqüência da ligeira depreciação de nossa moeda funcional, o real, em relação ao dólar
americano6, a variação monetária e cambial líquida causou impacto positivo em nosso lucro líquido
de R$46 milhões, contra um impacto negativo de R$157 milhões no 1T10.
No 2T10, tivemos perdas não caixa de R$12 milhões referentes à descontinuação das operações de
caulim.
O resultado de participações societárias foi de R$37 milhões no 2T10, contra R$7 milhões no 1T10.
A geração de caixa medida pelo EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização)
alcançou R$10,434 bilhões no 2T10, sendo 93,8% acima do 1T10, de R$5,385 bilhões, e o terceiro
maior da nossa história. O acréscimo de R$5,049 bilhões deveu-se principalmente ao melhor
desempenho da receita operacional.
O segmento de bulk materials diminuiu sua participação na composição do EBITDA de 92,1% no 1T10
para 89,6%. A participação dos metais base foi de 8,9% do total, enquanto que a logística
representou 2,9%. Os fertilizantes contribuiram com 0,2%. Outros produtos e as despesas com P&D
contribuíram para a redução do EBITDA em 1,6%.
EBITDA
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
R$ milhões |
|
2T09(a) |
|
|
1T10 |
|
|
2T10 |
|
Receita operacional líquida |
|
|
10.692 |
|
|
|
12.583 |
|
|
|
18.470 |
|
CPV |
|
|
(6.703 |
) |
|
|
(6.635 |
) |
|
|
(7.732 |
) |
Despesas com vendas, gerais e administrativas |
|
|
(518 |
) |
|
|
(565 |
) |
|
|
(664 |
) |
Pesquisa e desenvolvimento |
|
|
(562 |
) |
|
|
(314 |
) |
|
|
(359 |
) |
Outras despesas operacionais |
|
|
(735 |
) |
|
|
(1.044 |
) |
|
|
(707 |
) |
EBIT |
|
|
2.173 |
|
|
|
4.025 |
|
|
|
9.008 |
|
Depreciaçao, amortização e exaustão |
|
|
1.253 |
|
|
|
1.360 |
|
|
|
1.356 |
|
Dividendos recebidos |
|
|
21 |
|
|
|
|
|
|
|
70 |
|
EBITDA |
|
|
3.448 |
|
|
|
5.385 |
|
|
|
10.434 |
|
|
|
|
6 |
|
Do início ao término do 2T10, o real depreciou 1,2% em
relação ao dólar americano. |
12
|
|
INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO |
Em 30 de junho de 2010, nossa dívida bruta era de US$23,959 bilhões, com prazo médio de 8,8 anos e
custo médio de 5,25% ao ano, com dívida líquida de US$17,724 bilhões.
A posição de caixa reduziu-se de US$11,136 bilhões para US$6,235 bilhões, em razão de dispêndios
associados às aquisições US$4,7 bilhões para os ativos de fertilizantes e US$500 milhões para
Simandou.
Neste trimestre, pagamos também a primeira parcela da remuneração mínima ao acionista em 2010, que
totalizou US$1,25 bilhão.
A alavancagem, medida pela relação dívida total/LTM EBITDA ajustado, diminuiu para 1,8x em 30 de
junho de 2010, contra 2,4x em 31 de março de 2010, como consequência do melhor desempenho da
geração de caixa.
A relação dívida total/enterprise value era 17,0% em 30 de junho de 2010, ante 13,4% em 31 de março
de 2010.
O índice de cobertura de juros, medido pelo indicador LTM EBITDA ajustado/LTM pagamento de juros,
passou para 12,7x em relação a 9,0x em 31 de março de 2010.
Considerando as posições de hedge, 35% da dívida total em 30 de junho de 2010 era atrelada a taxas
de juros flutuantes e 65% a taxas fixas, enquanto 98% era denominada em dólares americanos e o
restante em outras moedas.
Apesar do aumento das tensões no mercado, os nossos bônus têm tido um bom desempenho, refletindo a
confiança dos investidores nos sólidos fundamentos da Vale. Por exemplo, os spreads do Vale 2018 @
4.375% por ano, o nosso primeiro bônus em euros emitido em março de 2010, têm permanecido em torno
de 130 pontos base, refletindo um aumento no preço desde a sua colocação.
INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
US$ milhões |
|
2T09 |
|
|
1T10 |
|
|
2T10 |
|
Dívida bruta |
|
|
19.493 |
|
|
|
23.569 |
|
|
|
23.959 |
|
Dívida líquida |
|
|
8.301 |
|
|
|
12.433 |
|
|
|
17.724 |
|
Dívida bruta / LTM EBITDA ajustado(x) |
|
|
1,5 |
|
|
|
2,4 |
|
|
|
1,8 |
|
LTM EBITDA ajustado/ LTM pagamento de juros (x) |
|
|
10,8 |
|
|
|
9,0 |
|
|
|
12,7 |
|
Dívida bruta / EV (%) |
|
|
19,9 |
|
|
|
13,4 |
|
|
|
17,0 |
|
No 2T10, a Vale realizou investimentos, excluindo aquisições, de US$2,375 bilhões, dos quais
US$1,694 bilhão para desenvolvimentos de projetos de crescimento orgânico, US$273 milhões em P&D, e
US$407 milhões para manutenção das operações existentes
O capex no primeiro semestre do ano totalizou US$4,533 bilhões, enquanto no mesmo período do ano
passado foi de US$3,794 bilhões. Do total desembolsado no primeiro semestre, 81,5% foi destinado
para financiar o crescimento através da execução de projetos e P&D.
13
No 2T10, os investimentos em P&D compreenderam US$79 milhões aplicados no programa de exploração
mineral, US$75 milhões na exploração de gás natural, US$102 milhões em estudos conceituais, de
pré-viabilidade e de viabilidade, e US$17 milhões para desenvolver novos processos, inovações
tecnológicas e adaptações de tecnologias.
Para apoiar nossa estratégia de crescimento, continuamos a investir na exploração mineral
greenfield com o objetivo de descobrir novos depósitos minerais e criar opções adicionais de
crescimento para a Vale, buscando metais base, fertilizantes e bulk materials na América do Norte,
América do Sul, Ásia e Oceania.
Como resultado dos investimentos de exploração de gás natural, a Vale recebeu a certificação pelos
seus recursos de óleo e gás, que indicam 210 milhões de barris de óleo equivalente (boe), com o
potencial de produzir 58.000 boe por dia em 2017. A base de recursos inclui quantidades de óleo e
gás, que não são classificadas como reservas provadas, mas é esperado que estas sejam alocadas como
reservas provadas e produzidas no futuro.
Investimentos em metais base foram de US$655 milhões, enquanto US$806 milhões foram gastos com bulk
materials, incluindo os projetos brownfield de minério de ferro Carajás adicional 30Mtpa, Tubarão
VIII, Conceição Itabiritos e o projeto de carvão de Moatize, US$422 milhões em logística, US$174
milhões em fertilizantes, US$164 milhões em energia, US$41 milhões em projetos siderúrgicos e
US$113 milhões em atividades corporativas e outros segmentos de negócios.
Nos primeiros sete meses do ano de 2010, a Vale entregou três dos sete projetos programados para
este ano: (a) Adicional 20 Mtpa, um projeto brownfield de baixo custo com minério de ferro de alta
qualidade em Carajás; (b) TKCSA, usina para produção de placas de aço no Rio de Janeiro, com a
capacidade de 5 Mt por ano, na qual a Vale tem participação de 26,87% e é fornecedora exclusiva de
minério de ferro e pelotas; (c) Bayóvar, uma mina de rocha fosfática no Peru, com uma capacidade de
produção de 3,9 Mt por ano. Bayóvar entrou em operação dentro do prazo e com o orçamento planejado,
e é uma das minas de rocha fosfática com menor custo no mundo. Além disso, é o nosso primeiro
projeto greenfield de mineração de fertilizantes, e também, nosso primeiro projeto greenfield
concluído fora do Brasil.
Onça Puma (ferro-níquel), Tres Valles (cobre), Omã (usina pelotizadora e centro de distribuição) e
Estreito (hidrelétrica) estão programados para entrar em operação no segundo semestre deste ano.
A entrega de novos projetos proporciona o aumento da produção, da geração de caixa e a criação do
valor aos acionistas, após uma fase transitória caracterizada pela grande necessidade de
financiamento para desenvolver iniciativas de crescimento e pressões no retorno no capital
investido. Alguns dos projetos já concluídos como Bayóvar, e outros que serão finalizados no futuro
próximo, como Moatize e Salobo, também trazem oportunidades para expansões brownfield de baixo
custo de capex, magnificando seu efeito positivo sobre o fluxo de caixa e retorno aos acionistas.
No primeiro semestre de 2010, a Vale investiu US$5,33 bilhões em aquisições, envolvendo
fertilizantes (US$4,74 bilhões), minério de ferro (US$500 milhões) e ativos de carvão (US$92
milhões).
Em 27 de maio, os principais passos da aquisição dos ativos de fertilizantes no Brasil foram
concluídos. A Vale adquiriu 58,6% da Fosfertil por US$3,0 bilhões, sendo 72,6% das ações ordinárias
e 51,4% das ações preferenciais. O US$1,7 bilhão restante é referente à aquisição dos ativos de
fosfato que agora pertencem a Vale Fosfatados7.
Em 30 de abril, a Vale adquiriu participação de 51% em Simandou, Guiné, um dos melhores depósitos
de minério de ferro ainda não explorados do mundo em termos de tamanho e qualidade. Numa transação
100% caixa, a Vale pagará US$2,5 bilhões, dos quais US$500 milhões foram pagos imediatamente e os
US$2 bilhões restantes em etapas sujeitas ao cumprimento de metas específicas.
|
|
|
7 |
|
Veja Vale conclui etapas importantes da aquisição de
ativos de fertilizantes. 27 de maio de 2010, em www.vale.com. |
14
Em 01 de junho, adquirimos uma participação adicional de 24,5% no projeto de carvão Belvedere na
Austrália por US$92 milhões. Como resultado da transação, a Vale aumentará sua participação de 51%
para 75,5%.
Como parte da estratégia de administração do portfólio de ativos, concluímos operações de
desinvestimento no montante de US$886 milhões.
Nossa subsidiária integral Valesul concluiu a venda dos ativos de alumínio por US$31 milhões.
Entramos em acordo com a Oman Oil Company S.A.O.C., para vender 30% do nosso projeto de usina de
pelotização, por US$125 milhões.
A Vale vendeu participações minoritárias no projeto Bayóvar no Peru através da empresa recém
incorporada MVM Resources International B.V. (MVM). Vendemos 35% do capital total da MVM para
Mosaic por US$385 milhões e 25% para a Mitsui por US$275 milhões. A Vale manterá o controle do
Projeto Bayóvar, detendo participação de 51% das ações ordinárias e 40% do capital total da nova
empresa. A aliança da Vale, Mosaic e Mitsui nesta nova empresa cria valor significativo para nossos
acionistas proporcionando a Bayóvar acesso a conhecimento técnico, off-take garantido e maior
capacidade de distribuição.
A Vale vendeu 86,2% de sua participação na Pará Pigmentos S.A. (PPSA), e outros direitos minerários
de caulim localizados no Pará. Os ativos foram vendidos para a Imerys S.A., uma empresa listada na
Euronext, por US$70 milhões.
Principais programas greenfield de exploração mineral
|
|
|
|
|
Países |
Cobre
|
|
Angola, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Chile, China,
República Democrática do Congo, Cazaquistão, Mongólia, Peru |
Potássio
|
|
Argentina, Brasil, Canadá |
Níquel
|
|
Angola, Austrália, Brasil, Canadá, China, Mongólia, África do Sul |
Carvão
|
|
Austrália, Canadá, Colômbia, Moçambique |
Minério de ferro
|
|
Austrália, Brasil, Guiné |
Fosfatados
|
|
Brasil, Moçambique |
Manganês
|
|
Brasil |
INVESTIMENTO REALIZADO POR CATEGORIA
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
US$ milhões |
|
2T09 |
|
|
% |
|
|
1T10 |
|
|
% |
|
|
2T10 |
|
|
% |
|
Crescimento orgânico |
|
|
1.617 |
|
|
|
77,7 |
|
|
|
1.725 |
|
|
|
79,9 |
|
|
|
1.968 |
|
|
|
82,9 |
|
Projetos |
|
|
1.363 |
|
|
|
65,5 |
|
|
|
1.540 |
|
|
|
71,4 |
|
|
|
1.694 |
|
|
|
71,3 |
|
P&D |
|
|
254 |
|
|
|
12,2 |
|
|
|
185 |
|
|
|
8,6 |
|
|
|
273 |
|
|
|
11,5 |
|
Sustentação das operações existentes |
|
|
463 |
|
|
|
22,3 |
|
|
|
433 |
|
|
|
20,1 |
|
|
|
407 |
|
|
|
17,1 |
|
Total |
|
|
2.080 |
|
|
|
100,0 |
|
|
|
2.158 |
|
|
|
100,0 |
|
|
|
2.375 |
|
|
|
100,0 |
|
INVESTIMENTO REALIZADO POR ÁREA DE NEGÓCIO
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
US$ milhões |
|
2T09 |
|
|
% |
|
|
1T10 |
|
|
% |
|
|
2T10 |
|
|
% |
|
Bulk materials |
|
|
557 |
|
|
|
26,8 |
|
|
|
771 |
|
|
|
35,7 |
|
|
|
806 |
|
|
|
33,9 |
|
Minerais ferrosos |
|
|
420 |
|
|
|
20,2 |
|
|
|
565 |
|
|
|
26,2 |
|
|
|
628 |
|
|
|
26,4 |
|
Carvão |
|
|
137 |
|
|
|
6,6 |
|
|
|
206 |
|
|
|
9,5 |
|
|
|
178 |
|
|
|
7,5 |
|
Metais base |
|
|
604 |
|
|
|
29,0 |
|
|
|
521 |
|
|
|
24,1 |
|
|
|
655 |
|
|
|
27,6 |
|
Fertilizantes |
|
|
91 |
|
|
|
4,4 |
|
|
|
103 |
|
|
|
4,8 |
|
|
|
174 |
|
|
|
7,3 |
|
Logística |
|
|
585 |
|
|
|
28,1 |
|
|
|
471 |
|
|
|
21,8 |
|
|
|
422 |
|
|
|
17,8 |
|
Energia |
|
|
155 |
|
|
|
7,4 |
|
|
|
131 |
|
|
|
6,1 |
|
|
|
164 |
|
|
|
6,9 |
|
Aço |
|
|
50 |
|
|
|
2,4 |
|
|
|
30 |
|
|
|
1,4 |
|
|
|
41 |
|
|
|
1,7 |
|
Outros |
|
|
38 |
|
|
|
1,8 |
|
|
|
131 |
|
|
|
6,1 |
|
|
|
113 |
|
|
|
4,8 |
|
Total |
|
|
2.080 |
|
|
|
100,0 |
|
|
|
2.158 |
|
|
|
100,0 |
|
|
|
2.375 |
|
|
|
100,0 |
|
15
|
|
Descrição dos principais projetos |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Orçamento |
|
|
|
|
|
|
US$ milhões |
|
|
Área |
|
Projeto |
|
2010 |
|
Total |
|
Status |
Bulk
Materials
/Logística
|
|
Carajás -
adicional
30 Mtpa
|
|
|
362 |
|
|
|
2.478 |
|
|
Este projeto adicionará 30 Mtpa à capacidade atual. O projeto compreende investimentos na instalação de uma nova planta composta por nova usina de britagem primária, unidades de beneficiamento e classificação e investimentos significativos em logística. Autorização de supressão vegetal (ASV) e licença de instalação obtidas.
Previsão de start-up para 1S12. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Vargem Grande -
Itabiritos
|
|
|
139 |
|
|
|
1.521 |
|
|
Projeto do Sistema
Sul que adicionará
10 Mtpa de minério
de ferro à
capacidade atual.
Compreende
investimentos numa
nova planta de
beneficiamento, que
receberá minério de
baixo teor das
minas de Abóboras.
O orçamento total
incluí
investimentos para
aumento de
capacidade no
Terminal
Ferroviário de
Andaime. Previsão
de start-up para
2S13. |
|
|
|
|
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Conceição -
Itabiritos
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184 |
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1.174 |
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Projeto do Sistema
Sudeste que
adicionará 12 Mtpa
de minério de ferro
à capacidade atual.
Compreende
investimentos numa
nova planta de
concentração, que
receberá ROM da
mina de Conceição.
Previsão de
start-up para 2S13. |
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Carajás Serra Sul
(mina S11D)
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1.126 |
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11.297 |
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|
Localizado na serra
sul de Carajás, no
estado do Pará,
este projeto terá
capacidade de
produzir 90 Mtpa.
Conclusão prevista
para 2S13 sujeita a
obtenção de
licenças
ambientais. O
projeto ainda está
sujeito à aprovação
do Conselho de
Administração. |
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|
Apolo
|
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38 |
|
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2.509 |
|
|
Projeto no Sistema
Sudeste com
capacidade de
produção de 24 Mtpa
de minério de
ferro. Start-up
previsto para 1S14.
O projeto ainda
está sujeito à
aprovação do
Conselho de
Administração. |
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|
Omã
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484 |
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1.356 |
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|
Projeto de
construção de uma
usina de
pelotização no
distrito industrial
de Sohar, Omã, no
Oriente Médio, para
a produção de 9
Mtpa de pelotas de
redução direta e
centro de
distribuição com
capacidade de
movimentação de 40
Mtpa. O início de
operação está
previsto para o
2S10. |
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|
Tubarão VIII
|
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151 |
|
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833 |
|
|
Planta de
pelotização a ser
construída no
complexo de
Tubarão, no estado
do Espírito Santo,
com capacidade de
produção de 7,5
Mtpa. Previsão de
start-up para 2S12. |
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|
Moatize
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|
722 |
|
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1.658 |
|
|
O projeto
localiza-se em
Moçambique e terá
capacidade de
produção de 11
Mtpa, sendo 8,5
milhões de carvão
metalúrgico e 2,5
milhões de carvão
térmico. Conclusão
atualmente prevista
para o 1S11. |
16
|
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|
Orçamento |
|
|
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|
US$ milhões |
|
|
Área |
|
Projeto |
|
2010 |
|
Total |
|
Status |
|
|
Teluk Rubiah
|
|
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98 |
|
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900 |
|
|
Projeto que
compreende a
construção de
terminal marítimo
que receberá navios
de 400.000 dwt e
centro de
distribuição com
capacidade de
movimentação de até
30 Mtpa de minério
de ferro em sua
primeira fase, com
possibilidade de
expansão para até
90 Mtpa no futuro.
O start-up está
previsto para o
1S13. O projeto
está sujeito à
aprovação do
Conselho de
Administração. |
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|
Onça Puma
|
|
|
510 |
|
|
|
2.646 |
|
|
Projeto com
capacidade nominal
de produção de
58.000 tpa de
níquel contido em
ferro-níquel, seu
produto final.
Previsão de
start-up para 2S10. |
|
|
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|
|
|
|
Totten
|
|
|
146 |
|
|
|
362 |
|
|
Mina em Sudbury,
Canadá, que visa
produzir 8.200 tpa
de níquel, além de
cobre e metais
preciosos como
subprodutos. O
projeto está sendo
implantado e a
conclusão está
prevista para 1S11. |
|
|
|
|
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|
|
|
|
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|
|
|
Long-Harbour
|
|
|
441 |
|
|
|
2.821 |
|
|
Planta de
processamento de
níquel na província
de Newfoundland and
Labrador, Canadá,
para produzir
50.000 toneladas
métricas de níquel
refinado por ano, e
até 5.000 toneladas
métricas de cobre e
2.500 toneladas
métricas de
cobalto, utilizando
o concentrado da
mina Ovoid no
complexo de
Voiseys Bay. O
start-up está
programado para
1S13. |
|
|
|
|
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|
|
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|
|
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|
|
Metais Base |
|
Tres Valles
|
|
|
54 |
|
|
|
140 |
|
|
Localizado na
região de Coquimbo,
no Chile, tem
capacidade de
produção de 18.000
tpa de cobre
catodo. Conclusão
prevista para o
2S10. |
|
|
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|
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|
|
|
|
|
Salobo
|
|
|
600 |
|
|
|
1.808 |
|
|
O projeto terá
capacidade de
produção anual de
100.000 toneladas
métricas de cobre
contido em
concentrado.
Implantação em
andamento, com
obras civis
iniciadas.
Conclusão prevista
para o 2S11. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Expansão Salobo
|
|
|
66 |
|
|
|
1.025 |
|
|
O projeto ampliará
capacidade de
produção anual da
mina de Salobo de
100.000 para
200.000 toneladas
métricas de cobre
contido em
concentrado.
Conclusão estimada
para 2S13. |
|
|
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|
|
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|
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|
|
|
|
|
Konkola North
|
|
|
50 |
|
|
|
145 |
|
|
Mina subterrânea,
localizada no
cinturão do cobre
na Zâmbia, com
capacidade nominal
de produção
estimada em 44.000
tpa de cobre
contido em
concentrado. Este
projeto é parte de
uma parceria 50/50
com a ARM na
África. Nós
iniciaremos seu
desenvolvimento no
2S10 e a conclusão
deste projeto,
ainda sujeito à
aprovação do
Conselho de
Administração, está
prevista para 2013. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Fertilizantes |
|
Rio Colorado
|
|
|
304 |
|
|
|
4.118 |
|
|
O projeto
compreende o
desenvolvimento de
uma mina com
capacidade nominal
inicial de 2,4 Mtpa
de potássio KCl,
com potencial de
expansão para 4,35
Mtpa, construção de
ramal ferroviário
de 350 km,
instalação
portuária e
termoelétrica. A
previsão de
start-up é para
2S13. Este projeto
está sujeito à
aprovação do
Conselho de
Administração. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Energia
|
|
Estreito
|
|
|
186 |
|
|
|
703 |
|
|
A usina
hidrelétrica do
Estreito, no rio
Tocantins, entre os
estados do Maranhão
e Tocantins, já
obteve licença de
implantação e
encontra-se em
construção. A Vale
possui participação
de 30% no consórcio
que construirá e
operará a usina que
terá capacidade
instalada de 1.087
MW. A conclusão
está prevista para
2S10. |
17
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Orçamento |
|
|
|
|
|
|
US$ milhões |
|
|
Área |
|
Projeto |
|
2010 |
|
Total |
|
Status |
|
|
Karebbe
|
|
|
126 |
|
|
|
410 |
|
|
Usina hidrelétrica
de Karebbe na
Indonésia tem como
objetivo o
suprimento de130 MW
para as operações
da Indonésia,
visando redução de
custo de produção
por substituição do
uso de óleo e
permitindo a
potencial expansão
da produção para
90.000 tpa de
níquel em matte.
Obras iniciadas e
principais
equipamentos
adquiridos. A
previsão de início
de operação é 2S11. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Biocombustível
|
|
|
55 |
|
|
|
407 |
|
|
Consórcio com
Biopalma para
investir em
biodiesel para
suprir nossas
operações de
mineração e
logística na região
Norte do Brasil,
usando a mistura
B20 (20% de
biodiesel e 80% de
diesel), a partir
de 2014. A
participação da
Vale no consórcio é
de 41%. Nosso take
na produção de óleo
será consumido pela
nossa planta de
biodiesel, com
capacidade estimada
em 160.000 tpa de
biodiesel. |
|
|
O DESEMPENHO DOS SEGMENTOS DE NEGÓCIOS |
Os embarques de minério de ferro e pelotas alcançaram 70,027 milhões de toneladas métricas (Mt) no
2T10, sendo 4,8% acima do último trimestre. O volume de vendas de minério de ferro somou 57,081 Mt,
em linha com o 1T10, enquanto o de pelotas, apoiado por um bom desempenho da produção, atingiu
12,946 Mt, crescendo 27,3%.
Os embarques tiveram desempenho inferior ao programado, devido a problemas operacionais de descarga
no terminal marítimo de Ponta da Madeira. Nesse terminal, os embarques seguiram tendência
decrescente de novembro de 2009 até abril deste ano, quando atingiram menos de 4,9 Mt, devido à
paralisação provocada por um acidente com uma correia transportadora. Desde então, e como resultado
de nossos esforços, os problemas estão sendo resolvidos e as quantidades embarcadas têm crescido
gradualmente.
Como resultado da ampliação da recuperação na demanda global de minério de ferro, houve um
rebalanceamento da composição de nossas vendas de minério de ferro por destino, com a China
reduzindo sua participação para 39,5% no 2T10 contra o pico de 66,3% atingido no 1T09.
A receita gerada com a venda de minério de ferro totalizou R$ 9,621 bilhões, 44,4% acima do 1T10,
influenciada pelo aumento nos preços de venda. Os preços no 2T10 resultaram da aplicação do novo
sistema de precificação, apesar de algumas vendas ainda serem precificadas com os preços do 1T10.
Isto se deveu ao fato dessas vendas terem sido realizadas no 1T10, mas embarcadas e contabilizadas
no 2T10.
A receita com embarque de pelotas foi de R$ 3,729 bilhão, 111,0% acima do 1T10. O aumento no volume
vendido e nos preços de venda contribuíram para este aumento.
Vale ressaltar que as receitas são líquidas de custo de frete marítimo, com isso os preços CFR são
comparáveis com a média dos preços FOB. No 2T10, a Vale vendeu 13,8 milhões de toneladas métricas
de minério de ferro e pelotas na base CFR, contra 11,8 milhões no 1T10.
O volume vendido de manganês no 2T10 atingiu 345.000 toneladas métricas, com um aumento de 82,5% em
relação ao 1T10, de 189.000 toneladas métricas. A receita com a venda de manganês atingiu R$ 160
milhões ante R$ 104 milhões no 1T10.
18
As vendas de ferro ligas totalizaram 105.000 toneladas métricas, acima do volume vendido no 1T10 de
97.000 toneladas métricas. A receita com a venda de ferro ligas somou R$ 286 milhões, contra R$ 236
milhões no último trimestre.
As vendas de minerais ferrosos minério de ferro, pelotas, manganês e ferro ligas geraram uma
receita de R$ 13,835 bilhões no 2T10, um acréscimo de 57,3% em relação aos R$ 8,794 bilhões no
1T10, sendo o segundo maior em nossa história.
A margem EBIT para o segmento de minerais ferrosos subiu para 64,4% no 2T10, ante 50,6% no 1T10.
O EBITDA no 2T10 alcançou R$ 9,368 bilhões, com um aumento de 87,2% trimestre a trimestre. O
acréscimo de R$ 4,363 bilhões foi causado principalmente pelos maiores preços de venda.
BULK MATERIALS: DESEMPENHO DO SEGMENTO DE MINERAIS FERROSOS
VOLUME VENDIDO
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
mil toneladas |
|
2T09 |
|
|
1T10 |
|
|
2T10 |
|
Minério de ferro |
|
|
50.442 |
|
|
|
56.636 |
|
|
|
57.081 |
|
Pelotas |
|
|
4.809 |
|
|
|
10.166 |
|
|
|
12.946 |
|
Total |
|
|
55.251 |
|
|
|
66.802 |
|
|
|
70.027 |
|
Manganês |
|
|
297 |
|
|
|
189 |
|
|
|
345 |
|
Ferro ligas |
|
|
71 |
|
|
|
97 |
|
|
|
105 |
|
VENDAS DE MINÉRIO DE FERRO E PELOTAS POR DESTINO
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
milhões de toneladas |
|
2T09 |
|
|
% |
|
|
1T10 |
|
|
% |
|
|
2T10 |
|
|
% |
|
Ásia |
|
|
43,6 |
|
|
|
78,8 |
|
|
|
41,6 |
|
|
|
62,2 |
|
|
|
39,6 |
|
|
|
56,6 |
|
China |
|
|
36,3 |
|
|
|
65,7 |
|
|
|
28,1 |
|
|
|
42,1 |
|
|
|
27,7 |
|
|
|
39,5 |
|
Japão |
|
|
3,3 |
|
|
|
6,0 |
|
|
|
8,7 |
|
|
|
13,0 |
|
|
|
6,5 |
|
|
|
9,3 |
|
Coréia do Sul |
|
|
2,3 |
|
|
|
4,1 |
|
|
|
2,8 |
|
|
|
4,1 |
|
|
|
2,9 |
|
|
|
4,2 |
|
Asia Emergente (ex China) |
|
|
1,7 |
|
|
|
3,0 |
|
|
|
2,0 |
|
|
|
3,0 |
|
|
|
2,5 |
|
|
|
3,5 |
|
Europa |
|
|
4,9 |
|
|
|
8,9 |
|
|
|
13,4 |
|
|
|
20,1 |
|
|
|
17,4 |
|
|
|
24,8 |
|
Alemanha |
|
|
1,4 |
|
|
|
2,6 |
|
|
|
4,7 |
|
|
|
7,1 |
|
|
|
6,4 |
|
|
|
9,2 |
|
Reino Unido |
|
|
1,3 |
|
|
|
2,4 |
|
|
|
1,8 |
|
|
|
2,8 |
|
|
|
3,0 |
|
|
|
4,3 |
|
França |
|
|
0,5 |
|
|
|
0,9 |
|
|
|
1,1 |
|
|
|
1,7 |
|
|
|
0,8 |
|
|
|
1,2 |
|
Itália |
|
|
0,6 |
|
|
|
1,1 |
|
|
|
1,8 |
|
|
|
2,7 |
|
|
|
2,6 |
|
|
|
3,7 |
|
Outros |
|
|
1,1 |
|
|
|
2,0 |
|
|
|
3,9 |
|
|
|
5,9 |
|
|
|
4,6 |
|
|
|
6,5 |
|
Brasil |
|
|
4,0 |
|
|
|
7,3 |
|
|
|
8,2 |
|
|
|
12,2 |
|
|
|
8,5 |
|
|
|
12,1 |
|
EUA |
|
|
0,1 |
|
|
|
0,1 |
|
|
|
|
|
|
|
0,0 |
|
|
|
|
|
|
|
0,0 |
|
Resto do Mundo |
|
|
2,6 |
|
|
|
4,8 |
|
|
|
3,7 |
|
|
|
5,5 |
|
|
|
4,5 |
|
|
|
6,5 |
|
Total |
|
|
55,3 |
|
|
|
100,0 |
|
|
|
66,8 |
|
|
|
100,0 |
|
|
|
70,0 |
|
|
|
100,0 |
|
RECEITA OPERACIONAL POR PRODUTO
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
R$ milhões |
|
2T09 |
|
|
1T10 |
|
|
2T10 |
|
Minério de ferro |
|
|
4.937 |
|
|
|
6.661 |
|
|
|
9.621 |
|
Serviços de operação de usinas de pelotização |
|
|
3 |
|
|
|
6 |
|
|
|
6 |
|
Pelotas |
|
|
632 |
|
|
|
1.767 |
|
|
|
3.729 |
|
Manganês |
|
|
87 |
|
|
|
104 |
|
|
|
160 |
|
Ferro ligas |
|
|
143 |
|
|
|
236 |
|
|
|
286 |
|
Outros |
|
|
3 |
|
|
|
20 |
|
|
|
33 |
|
Total |
|
|
5.805 |
|
|
|
8.794 |
|
|
|
13.835 |
|
A receita com as operações de carvão alcançou R$ 332 milhões no 2T10, 45,6% acima dos R$ 228
milhões no 1T10. R$ 130 milhões foram originados dos embarques de carvão térmico e R$ 202 milhões
de carvão metalúrgico.
19
As vendas de carvão totalizaram 2,245 milhões de toneladas métricas, sendo 46,2% maiores que no
1T10, de 1,536 milhão de toneladas métricas. Os embarques de carvão no 2T10 foram compostos por
1,390 Mt de carvão térmico vs. 912.000 t no 1T10 e 855.000 toneladas métricas de carvão
metalúrgico vs. 624.000 t no 1T10.
BULK MATERIALS: DESEMPENHO DO SEGMENTO DE CARVÃO
VOLUME VENDIDO
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
mil toneladas |
|
2T09 |
|
|
1T10 |
|
|
2T10 |
|
Carvão térmico |
|
|
692 |
|
|
|
912 |
|
|
|
1.390 |
|
Carvão metalúrgico |
|
|
425 |
|
|
|
624 |
|
|
|
855 |
|
RECEITA OPERACIONAL POR PRODUTO
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
R$ milhões |
|
2T09 |
|
|
1T10 |
|
|
2T10 |
|
Carvão térmico |
|
|
106 |
|
|
|
112 |
|
|
|
130 |
|
Carvão metalúrgico |
|
|
96 |
|
|
|
116 |
|
|
|
202 |
|
BULK MATERIALS INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
2T09 |
|
|
1T10 |
|
|
2T10 |
|
Margem EBIT (%) |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Bulk materials |
|
|
38,3 |
|
|
|
48,2 |
|
|
|
62,3 |
|
Minerais ferrosos |
|
|
40,7 |
|
|
|
50,6 |
|
|
|
64,4 |
|
Carvão |
|
|
(29,7 |
) |
|
|
(31,9 |
) |
|
|
(22,9 |
) |
EBITDA (R$ milhões) |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Bulk materials |
|
|
2.953 |
|
|
|
4.957 |
|
|
|
9.351 |
|
Minerais ferrosos |
|
|
2.963 |
|
|
|
5.005 |
|
|
|
9.368 |
|
Carvão |
|
|
(10 |
) |
|
|
(48 |
) |
|
|
(17 |
) |
A receita total do segmento de metais base alcançou R$ 3,144 bilhões no 2T10, apresentando um
aumento de R$ 356 milhões com relação ao 1T108. O crescimento da receita foi determinado
principalmente pelo aumento do volume de vendas, que contribuiu com R$ 152 milhões, enquanto que
maiores preços, decorrentes da correção ocorrida de abril a junho de 2010, acrescentaram R$ 139
milhões.
Embora a greve nas operações em Sudbury e Voisey Bay tenha afetado negativamente o desempenho do
segmento de metais base no 2T10, a normalização gradual de sua produção já foi iniciada. Após a
recuperação parcial das operações em Sudbury e Voisey Bay, a refinaria Clydach atingiu capacidade
máxima de operação 40.000 toneladas métricas por ano e a greve em Sudbury foi finalizada em
julho.
As vendas de níquel produziram uma receita de R$ 1,467 bilhão no 2T10, contra R$ 1,236 bilhão no
1T10. Maiores preços foram responsáveis por um aumento de R$ 164 milhões, enquanto que o volume de
vendas acrescentou R$ 73 milhões.
O total de embarques de níquel refinado alcançou 36.000 toneladas métricas no 2T10, registrando
aumento de 5,9% contra 1T10. Vendas para Ásia totalizaram 27.000 toneladas métricas, representando
74,0% do volume total, contra 78,0% no trimestre anterior. A América do Norte representou 18,4% e a
Europa 7,3%.
As vendas de cobre tiveram um leve aumento de R$ 410 milhões no 1T10 para R$ 419 milhões. O efeito
positivo do aumento dos volumes vendidos R$ 54 milhões foi quase totalmente compensado pela
queda de preço, R$ 43 milhões.
|
|
|
8 |
|
Até o 1T10, os resultados do segmento de metais base eram agregados dentro de minerais não ferrosos juntamente com potássio e caulim. |
20
As receitas dos metais do grupo da platina (PGMs) aumentaram para R$ 25 milhões no 2T10 de R$ 1
milhão no 1T10, devido a maiores volumes de venda. As receitas das vendas de cobalto foram de R$ 10
milhões no 2T10.
As receitas com as vendas de bauxita, alumina e alumínio totalizaram R$ 1,208 bilhão, 8,1% maior
que no 1T10. Este aumento foi quase que totalmente causado pelo crescimento nos embarques.
No 2T10, a Vale embarcou 112.000 toneladas métricas de alumínio primário contra 114.000 toneladas
métricas no 1T10.
A margem EBIT do segmento de metais base ficou positiva após dois trimestres negativos, subindo de
-5,2% no 1T10 para 6,9%. Maiores volumes de venda de níquel e cobre e a redução das despesas
relacionadas à capacidade ociosa foram fundamentais para a melhora da margem.
O EBITDA de metais base no 2T10 foi de R$ 928 milhões, o maior desde o valor de R$ 2,3 bilhões,
alcançado no 3T08, e aumentou 69,3% com relação ao último trimestre.
DESEMPENHO DO SEGMENTO DE METAIS BASE
VOLUME VENDIDO
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
mil toneladas |
|
2T09 |
|
|
1T10 |
|
|
2T10 |
|
Cobre |
|
|
54 |
|
|
|
33 |
|
|
|
38 |
|
Níquel |
|
|
69 |
|
|
|
34 |
|
|
|
36 |
|
Cobalto |
|
|
676 |
|
|
|
151 |
|
|
|
178 |
|
Metais preciosos (onça troy) |
|
|
522 |
|
|
|
142 |
|
|
|
110 |
|
PGMs (onça troy) |
|
|
97 |
|
|
|
0 |
|
|
|
15 |
|
Bauxita |
|
|
686 |
|
|
|
1.027 |
|
|
|
950 |
|
Alumina |
|
|
1.403 |
|
|
|
1.181 |
|
|
|
1.408 |
|
Alumínio |
|
|
124 |
|
|
|
114 |
|
|
|
112 |
|
RECEITA OPERACIONAL POR PRODUTO
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
R$ milhões |
|
2T09 |
|
|
1T10 |
|
|
2T10 |
|
Níquel |
|
|
1.894 |
|
|
|
1.236 |
|
|
|
1.467 |
|
Cobre |
|
|
567 |
|
|
|
410 |
|
|
|
419 |
|
PGMs |
|
|
113 |
|
|
|
1 |
|
|
|
25 |
|
Metais preciosos |
|
|
54 |
|
|
|
14 |
|
|
|
15 |
|
Cobalto |
|
|
25 |
|
|
|
9 |
|
|
|
10 |
|
Alumínio |
|
|
398 |
|
|
|
475 |
|
|
|
439 |
|
Alumina |
|
|
568 |
|
|
|
595 |
|
|
|
724 |
|
Bauxita |
|
|
45 |
|
|
|
47 |
|
|
|
45 |
|
Total |
|
|
3.664 |
|
|
|
2.787 |
|
|
|
3.144 |
|
INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
2T09 |
|
|
1T10 |
|
|
2T10 |
|
Margem EBIT (%) |
|
|
(1,4) |
|
|
|
(5,2) |
|
|
|
6,9 |
|
EBITDA (R$ milhões) |
|
|
791 |
|
|
|
548 |
|
|
|
928 |
|
A receita total das vendas de fertilizantes alcançou R$ 378 milhões no 2T10, dos quais R$ 280
milhões resultaram da consolidação da receita proveniente das vendas de fertilizantes fosfatados e
de nitrogenados em junho referentes aos ativos recém adquiridos.
Como resposta ao colapso na demanda de potássio no 2S08, houve redução sem precedentes na produção
e uma fase de consumo de estoques durante 2009. Dada a conclusão do ajuste de estoques e a
necessidade de repor os níveis de nutrientes no solo, a demanda por potássio está começando a
normalizar. Portanto,
esperamos demanda crescente no 2S10, quando as vendas no mercado brasileiro são sazonalmente mais
fortes.
21
As vendas de potássio resultaram na receita de R$ 98 milhões no 2T10, contra R$ 118 milhões no
ultimo trimestre. Menores volumes de vendas 133.000 no 2T10 vis-à-vis 157.000 toneladas métricas
no 1T10 foram responsáveis pela maior parte do decréscimo da receita.
A receita de fertilizantes fosfatados somou R$ 193 milhões em junho. Os embarques de MAP (fosfato
monoamônio) alcançaram 47.000 toneladas métricas, TSP (superfosfato triplo) 71.000 t, SSP
(superfosfato simples) 215.000 t, e DCP (fosfato bicálcico) 37.000 t.
As vendas de fertilizantes nitrogenados alcançaram R$ 64 milhões neste trimestre, enquanto que as
vendas de outros produtos relacionados resultaram em R$ 23 milhões no 2T10.
A margem EBIT do negócio de fertilizantes diminuiu de 11,6% no 1T10 para -4,6%. Se o efeito do
ajuste dos estoques de R$ 37 milhões descrito na seção Custos, for desconsiderado, a margem
operacional seria de 6,1%.
O EBITDA do negócio de fertilizantes totalizou R$ 19 milhões no 2T10 versus R$ 40 milhões no 1T10.
Excluindo o efeito do ajuste do estoque, o EBITDA seria de R$ 56 milhões.
DESEMPENHO DO SEGMENTO DE FERTILIZANTES
VOLUME VENDIDO
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
mil toneladas |
|
2T09 |
|
|
1T10 |
|
|
2T10 |
|
Potássio |
|
|
192 |
|
|
|
157 |
|
|
|
133 |
|
MAP |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
47 |
|
TSP |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
71 |
|
SSP |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
215 |
|
DCP |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
37 |
|
Nitrogenados |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
88 |
|
RECEITA OPERACIONAL POR PRODUTO
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
R$ milhões |
|
2T09 |
|
|
1T10 |
|
|
2T10 |
|
Potássio |
|
|
252 |
|
|
|
118 |
|
|
|
98 |
|
Fosfatados |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
193 |
|
Nitrogenados |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
64 |
|
Outros |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
23 |
|
Total |
|
|
252 |
|
|
|
118 |
|
|
|
378 |
|
INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
2T09 |
|
|
1T10 |
|
|
2T10 |
|
Margem EBIT (%) |
|
|
63,9 |
|
|
|
11,6 |
|
|
|
(4,6 |
) |
EBITDA (R$ milhões) |
|
|
176 |
|
|
|
40 |
|
|
|
19 |
|
Os serviços de logística geraram receita de R$ 895 milhões no 2T10, contra R$ 725 milhões no 1T10 e
R$ 716 milhões no 2T09.
Receitas de transporte ferroviário de carga geral totalizaram R$ 703 milhões e serviços de operação
portuária contribuíram com receita de R$ 192 milhões, vis-à-vis R$ 588 milhões e R$ 137 milhões no
1T10, respectivamente.
22
Nossas ferrovias Carajás (EFC), Vitória a Minas (EFVM), Centro-Atlântica (FCA), Norte-Sul (FNS)
, bem como a participação proporcional em nossa coligada MRS, transportaram 7,474 bilhões de
toneladas por quilômetro útil (tku) de carga geral para clientes no 2T10, contra 6,166 tku no 1T10.
O acréscimo foi influenciado principalmente pelo aumento no transporte de produtos agrícolas e
produtos siderúrgicos.
Nossos portos e terminais marítimos movimentaram 7,099 milhões de toneladas métricas de carga
geral, contra 4,609 milhões no trimestre anterior.
Houve uma melhoria significativa da margem operacional no 2T10, quando a margem EBIT subiu para
23,5%, ante 7,4% no 1T10. Este resultado foi impulsionado pela melhoria nos serviços portuários
para lidar com o carregamento e descarregamento de carvão e grãos de soja, associados a redução dos
custos e despesas.
O EBITDA alcançou R $306 milhões no 2T10, ante R $142 milhões no 1T10, devido principalmente a
ampliação dos serviços fornecidos.
DESEMPENHO DO SEGMENTO DE LOGÍSTICA
SERVIÇOS DE LOGÍSTICA
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
2T09 |
|
|
1T10 |
|
|
2T10 |
|
Ferrovias ( milhões de tku) |
|
|
7.304 |
|
|
|
6.166 |
|
|
|
7.474 |
|
Portos |
|
|
5.238 |
|
|
|
4.609 |
|
|
|
7.099 |
|
RECEITA OPERACIONAL POR PRODUTO
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
R$ milhões |
|
2T09 |
|
|
1T10 |
|
|
2T10 |
|
Ferrovias |
|
|
596 |
|
|
|
588 |
|
|
|
703 |
|
Portos |
|
|
120 |
|
|
|
137 |
|
|
|
192 |
|
Total |
|
|
716 |
|
|
|
725 |
|
|
|
895 |
|
INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
2T09 |
|
|
1T10 |
|
|
2T10 |
|
Margem EBIT (%) |
|
|
14,5 |
|
|
|
7,4 |
|
|
|
23,5 |
|
EBITDA (R$ milhões) |
|
|
305 |
|
|
|
142 |
|
|
|
306 |
|
23
|
|
INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS DAS PRINCIPAIS EMPRESAS NÃO CONSOLIDADAS |
Indicadores financeiros selecionados das principais empresas não consolidadas estão
disponíveis nas demonstrações contábeis trimestrais da Vale, no website da Companhia,
www.vale.com/investidores/resultados e informações financeiras.
|
|
TELECONFERÊNCIA / WEBCAST |
No dia 30 de julho de 2010, sexta-feira, será realizada conferência
telefônica e webcast às 11:00 horas, horário do Rio de Janeiro, 10:00 horas
Nova Iorque, 15:00 horas de Londres e às 14:00 horas de Paris. Os telefones
para conexão são:
Participantes do Brasil: (55 11) 4688-6341
Participantes dos EUA: (1-800) 860-2442
Participantes de outros países: (1-412) 858-4600
Código de acesso: VALE
A instrução para participação nesses eventos está disponível no website da
Vale, www.vale.com/investidores. Uma gravação da teleconferência/ webcast
estará disponível no website da Vale durante o período de 90 dias posteriores
ao dia 30 de julho de 2010.
24
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
R$ milhões |
|
2T09(a) |
|
|
1T10 |
|
|
2T10 |
|
Receita operacional |
|
|
11.003 |
|
|
|
13.029 |
|
|
|
18.981 |
|
Impostos |
|
|
(312 |
) |
|
|
(446 |
) |
|
|
511 |
|
Receita operacional líquida |
|
|
10.692 |
|
|
|
12.583 |
|
|
|
18.470 |
|
Custo dos produtos vendidos |
|
|
(6.703 |
) |
|
|
(6.635 |
) |
|
|
(7.732 |
) |
Lucro bruto |
|
|
3.988 |
|
|
|
5.948 |
|
|
|
10.738 |
|
Margem bruta (%) |
|
|
37,3 |
% |
|
|
47,3 |
% |
|
|
58,1 |
% |
Despesas operacionais |
|
|
(1.815 |
) |
|
|
(1.924 |
) |
|
|
(1.730 |
) |
Vendas |
|
|
(75 |
) |
|
|
(87 |
) |
|
|
(123 |
) |
Administrativas |
|
|
(443 |
) |
|
|
(479 |
) |
|
|
(540 |
) |
Pesquisa e desenvolvimento |
|
|
(562 |
) |
|
|
(314 |
) |
|
|
(359 |
) |
Outras despesas operacionais, líquidas |
|
|
(735 |
) |
|
|
(1.044 |
) |
|
|
(707 |
) |
Lucro operacional antes do resultado
financeiro e de participações
societárias |
|
|
2.173 |
|
|
|
4.025 |
|
|
|
9.008 |
|
Resultado de participações societárias |
|
|
50 |
|
|
|
7 |
|
|
|
37 |
|
Equivalência patrimonial |
|
|
50 |
|
|
|
7 |
|
|
|
37 |
|
Resultado financeiro líquido |
|
|
2.618 |
|
|
|
(1.337 |
) |
|
|
(1.016 |
) |
Lucro operacional |
|
|
4.841 |
|
|
|
2.695 |
|
|
|
8.062 |
|
Ganho na venda de ativos |
|
|
296 |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Lucro antes do Imposto de Renda e
Contribuição Social |
|
|
5.137 |
|
|
|
2.695 |
|
|
|
8.029 |
|
IR e contribuição Social |
|
|
(3.534 |
) |
|
|
353 |
|
|
|
(1.298 |
) |
Resultado das operações descontinuadas |
|
|
|
|
|
|
(224 |
) |
|
|
(12 |
) |
Participações minoritárias |
|
|
(109 |
) |
|
|
55 |
|
|
|
(84 |
) |
Lucro líquido |
|
|
1.494 |
|
|
|
2.879 |
|
|
|
6.635 |
|
Lucro por ação (R$) |
|
|
0,28 |
|
|
|
0,54 |
|
|
|
1,25 |
|
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO
|
|
|
|
|
|
|
|
|
R$ milhões |
|
1T10 |
|
|
2T10 |
|
Ativo |
|
|
|
|
|
|
|
|
Circulante |
|
|
39.787 |
|
|
|
46.564 |
|
Realizável a longo prazo |
|
|
10.770 |
|
|
|
8.858 |
|
Permanente |
|
|
133.781 |
|
|
|
144.051 |
|
Total |
|
|
184.338 |
|
|
|
199.472 |
|
Passivo |
|
|
|
|
|
|
|
|
Circulante |
|
|
19.465 |
|
|
|
23.653 |
|
Exigível a longo prazo |
|
|
59.074 |
|
|
|
63.188 |
|
Outros |
|
|
5.793 |
|
|
|
7.019 |
|
Patrimônio líquido |
|
|
100.006 |
|
|
|
105.612 |
|
Capital social |
|
|
47.434 |
|
|
|
50.000 |
|
Reservas |
|
|
55.421 |
|
|
|
62.554 |
|
Notas obrigatóriamente conversíveis em ADRs |
|
|
4.587 |
|
|
|
1.470 |
|
Ajustes de avaliação patrimonial |
|
|
(7.437 |
) |
|
|
(8.412 |
) |
Total |
|
|
184.338 |
|
|
|
199.472 |
|
25
FLUXO DE CAIXA
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
R$ milhões |
|
2T09(a) |
|
|
1T10 |
|
|
2T10 |
|
Fluxos de caixa provenientes das operações: |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Lucro líquido do período |
|
|
1,467 |
|
|
|
2,824 |
|
|
|
6,719 |
|
Ajustes para reconciliar o lucro líquido do período com recursos
provenientes das atividades operacionais: |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Resultado de participações societárias |
|
|
(50 |
) |
|
|
(7 |
) |
|
|
(37 |
) |
Resultado na venda de ativos |
|
|
(296 |
) |
|
|
|
|
|
|
|
|
Resultado das operações decontinuadas |
|
|
|
|
|
|
224 |
|
|
|
12 |
|
Depreciação, exaustão e amortização |
|
|
1,253 |
|
|
|
1,360 |
|
|
|
1,356 |
|
Imposto de renda e contribuição social diferidos |
|
|
247 |
|
|
|
(865 |
) |
|
|
76 |
|
Despesas financeiras e variações monetárias e cambiais líquidas |
|
|
(4,007 |
) |
|
|
(188 |
) |
|
|
(334 |
) |
Baixana alienação de bens do imobilizado |
|
|
141 |
|
|
|
194 |
|
|
|
94 |
|
Perdas líquidas não realizadas com derivativos |
|
|
(1,678 |
) |
|
|
401 |
|
|
|
399 |
|
Dividendos/juros sobre capital próprio recebidos |
|
|
21 |
|
|
|
|
|
|
|
70 |
|
Outros |
|
|
(145 |
) |
|
|
244 |
|
|
|
(57 |
) |
Contas a receber |
|
|
1,244 |
|
|
|
(1,482 |
) |
|
|
(2,561 |
) |
Estoques |
|
|
1,231 |
|
|
|
(436 |
) |
|
|
(361 |
) |
Tributos a Recuperar |
|
|
2,577 |
|
|
|
(10 |
) |
|
|
(102 |
) |
Outros |
|
|
(402 |
) |
|
|
567 |
|
|
|
(122 |
) |
Fornecedores e empreiteiros |
|
|
(455 |
) |
|
|
146 |
|
|
|
786 |
|
Salários e encargos sociais |
|
|
82 |
|
|
|
(521 |
) |
|
|
237 |
|
Tributos e Contribuições |
|
|
(423 |
) |
|
|
(158 |
) |
|
|
617 |
|
Outros |
|
|
669 |
|
|
|
172 |
|
|
|
(27 |
) |
Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais |
|
|
1,475 |
|
|
|
2,465 |
|
|
|
6,764 |
|
Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento: |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Aplicações financeiras |
|
|
1,593 |
|
|
|
6,503 |
|
|
|
22 |
|
Empréstimos e adiantamentos |
|
|
(592 |
) |
|
|
17 |
|
|
|
28 |
|
Garantias e depósitos |
|
|
(59 |
) |
|
|
(83 |
) |
|
|
(88 |
) |
Adições em investimentos |
|
|
(623 |
) |
|
|
(50 |
) |
|
|
(48 |
) |
Adições ao imobilizado |
|
|
(4,166 |
) |
|
|
(3,354 |
) |
|
|
(4,153 |
) |
Caixa líquido utilizado na aquisição e aporte em subsidiárias |
|
|
(660 |
) |
|
|
|
|
|
|
(9,638 |
) |
Recursos provenientes da alienação de bens do imobilizado/investimentos |
|
|
603 |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Recursos líquidos utilizados nas atividades de investimento |
|
|
(3,904 |
) |
|
|
3,033 |
|
|
|
(13,878 |
) |
Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento: |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Empréstimos e financiamentos de curto prazo (captações líquidas) |
|
|
(407 |
) |
|
|
(31 |
) |
|
|
44 |
|
Empréstimos e financiamentos de longo prazo |
|
|
803 |
|
|
|
2,005 |
|
|
|
1,071 |
|
Pagamentos: |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Instituições financeiras |
|
|
(184 |
) |
|
|
(463 |
) |
|
|
(129 |
) |
Juros sobre capital próprio pagos a acionistas |
|
|
(2,735 |
) |
|
|
(2 |
) |
|
|
(2,301 |
) |
Recursos líquidos utilizados nas atividades de financiamento |
|
|
(2,523 |
) |
|
|
1,509 |
|
|
|
(1,316 |
) |
Aumento (diminuição) de caixa e equivalentes |
|
|
(4,843 |
) |
|
|
7,007 |
|
|
|
(8,430 |
) |
Caixa e equivalentes no início do período |
|
|
21,320 |
|
|
|
13,221 |
|
|
|
20,267 |
|
Efeito de variações da taxa de câmbio no caixa e equivalentes |
|
|
(144 |
) |
|
|
39 |
|
|
|
10 |
|
Caixa e equivalentes no final do período |
|
|
16,333 |
|
|
|
20,267 |
|
|
|
11,847 |
|
Juros de curto prazo |
|
|
(24 |
) |
|
|
(8 |
) |
|
|
(12 |
) |
Juros de longo prazo |
|
|
(654 |
) |
|
|
(449 |
) |
|
|
(548 |
) |
Imposto de renda e contribuição social pagos |
|
|
(283 |
) |
|
|
(252 |
) |
|
|
(121 |
) |
Adições ao imobilizado com capitalização de juros |
|
|
(57 |
) |
|
|
(83 |
) |
|
|
(102 |
) |
Esse comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Vale sobre eventos ou
resultados futuros. Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras, e não em fatos
históricos, envolvem vários riscos e incertezas. A Vale não pode garantir que tais declarações
venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relacionados a: (a) países onde
temos operações, principalmente Brasil e Canadá, (b) economia global, (c) mercado de capitais, (d)
negócio de minérios e metais e sua dependência à produção industrial global, que é cíclica por
natureza, e (e) elevado grau de competição global nos mercados onde a Vale opera. Para obter
informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados
pela Vale, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários CVM, na
Autorité des Marchés Financiers (AMF), e na U.S. Securities and Exchange Commission SEC,
inclusive o mais recente Relatório Anual Form 20F da Vale e os formulários 6K.
26
Signatures
Pursuant to the requirements of the Securities Exchange Act of 1934, the registrant has duly caused
this report to be signed on its behalf by the undersigned, thereunto duly authorized.
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|
Vale S.A.
(Registrant)
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Date: July 29, 2010 |
By: |
/s/ Roberto Castello Branco
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Roberto Castello Branco |
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Director of Investor Relations |
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